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Mãe questiona falta de vaga em escola de PG; Núcleo orienta sobre o processo das matrículas

WhatsApp-Image-2023-10-09-at-170249 Boca no Trombone WhatsApp-Image-2023-10-09-at-170249
Divulgação: UEPG
A mãe justificou a escolha do colégio devido à proximidade de sua residência e à falta de condições para arcar com o transporte da filha até outro colégio

Uma moradora do bairro Uvaranas, em Ponta Grossa, entrou em contato com uma equipe de jornalismo do Portal Boca no Tromboe (BNT) para relatar dúvidas sobre o processo de matrícula escolar de sua filha. A mãe, que mora na Rua Teixeira Mendes, afirmou que tentou matricular a filha no Colégio Agrícola Augusto Ribas (CAAR), instituição mais próxima de sua residência, mas a matrícula foi direcionada automaticamente para o Colégio Estadual Prof. João Ricardo Von Borell du Vernay.

Segundo o relato, a mãe justificou a escolha por CAAR devido à proximidade e à falta de condições para arcar com o transporte até o outro colégio. “A minha filha tem 11 anos e, devido à lei, a criança tem que estudar mais próximo de casa. O colégio mais próximo de casa não é o Borell, onde ela foi matriculada, mas sim o CAAR”, disse. Ela destacou ainda que, ao realizar o pedido de mudança pelo site, selecionou o CAAR como preferência, mas a solicitação não foi atendida. A mãe também questionou os parâmetros utilizados para a alocação de vagas: “Gostaria de entender o motivo, pois tem pessoas que moram longe e oferecem vaga no CAAR. Eu conheço pessoas que moram bem mais longe e estudam lá”, indagou a mãe.

Posicionamento do Núcleo Regional de Educação

Em resposta à solicitação da equipe de reportagem, o Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa esclareceu que, nos colégios agrícolas da rede estadual, como o CAAR, o processo de matrícula não segue o fluxo de georreferenciamento adotado em outras instituições. Segundo o órgão, é necessário participar de um processo específico, no qual os estudantes são classificados de acordo com o desempenho alcançado. As vagas disponíveis são preenchidas pelos melhores classificados, e os demais ficam na lista de espera.

Ainda conforme o Núcleo, quando o estudante não consegue a vaga no colégio agrícola desejado, ele é encaminhado para outra instituição próxima à sua residência, desde que haja disponibilidade de vaga.

Sobre o transporte, o Núcleo ressaltou que o serviço escolar público é garantido para alunos que residem a uma distância igual ou superior a dois quilômetros da escola onde estão matriculados. Exceções podem ser feitas para casos que envolvam risco no trajeto, dificuldade de locomoção ou outras justificativas específicas.

A equipe de jornalismo também entrou em contato com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) a fim de compreender os detalhes sobre os processos de ingresso, e estamos aguardando um retorno. Assim que possível, atualizaremos a matéria.

Leia também: Atraso na entrega de casas gera prejuízos para moradores de PG.

Camila Souza

Camila Souza

Ponta-grossense, jornalista formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Trabalhou em jornal impresso e atua como repórter no Portal BnT.

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