Moradores de Ponta Grossa têm procurado o Portal Boca no Trombone para cobrar a entrega do CMEI João Haddad, no bairro Rio Verde, e da Escola Municipal Aristeu Costa Pinto, no Ronda. As duas obras, segundo relatos, estão prontas, mas continuam fechadas, o que tem gerado insatisfação entre pais e responsáveis que aguardam vagas para seus filhos.
Nos últimos dias, o portal tem recebido muitas mensagens e ligações sobre o assunto. Moradores relatam que passam diariamente pelos locais e não veem mais movimento de funcionários ou obras em andamento.
“Esse CMEI já era pra estar funcionando desde o começo do ano. A Prefeitura vive dizendo que está em reta final, mas não tem ninguém trabalhando lá. É revoltante, porque muita gente precisa das vagas”, contou uma das mães, que preferiu não se identificar.
O CMEI João Haddad, localizado no bairro Rio Verde, tem estrutura moderna, com 11 salas e área construída de cerca de 1.500 metros quadrados. A obra representa quase R$ 4 milhões em investimentos públicos e foi projetada para ampliar o atendimento da educação infantil na região, beneficiando dezenas de famílias que hoje enfrentam dificuldade para conseguir vagas próximas de casa.
A situação também preocupa no bairro Ronda, onde a Escola Municipal Aristeu Costa Pinto já está pronta e segue fechada, mesmo com a construção finalizada. A unidade integra um pacote de três escolas da Prefeitura de Ponta Grossa, que inclui ainda as escolas Dércia do Carmo Noviski e Dr. Fulton Vitel Borges de Macedo, com investimento total estimado em R$ 17 milhões. Moradores relatam que, apesar da conclusão das obras, não há data pública para abertura, e já há denúncias de depredação do patrimônio.
A licitação da escola foi vencida em 2023 pela empresa Talento & Arte Acabamentos Ltda., que está sendo acionada pela Prefeitura por descumprimento de cláusulas contratuais. Apesar disso, moradores relatam que os prédios já estão concluídos externamente, e no caso da Aristeu Costa Pinto, há denúncias de depredação e vandalismo no espaço que ainda não foi entregue.
“É um prédio novo, bonito, e está sendo estragado antes mesmo de abrir. Isso é dinheiro público indo pro ralo”, desabafou um morador da região.
O Portal Boca no Trombone entrou em contato com a Prefeitura de Ponta Grossa para questionar os motivos da demora na entrega, o prazo para a abertura das unidades e os valores detalhados dos investimentos.
Até o fechamento desta reportagem, não houve retorno.
O portal segue à disposição para publicar esclarecimentos ou nota oficial do poder público.
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