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PF descobre rede de espionagem da ABIN que teria rastreado mais de 1.800 pessoas

Servidores da Abin teriam espionado jornalistas, políticos, advogados, adversários do governo Bolsonaro e até o ministro Alexandre de Moraes.

A Casa Civil da Presidência da República anunciou, na noite desta sexta-feira (20), a demissão dos servidores Eduardo Izycki e Rodrigo Colli da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os desligamentos foram publicados em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), assinadas pelo ministro Rui Costa.

Pela manhã, a Polícia Federal deflagrou a Operação Última Milha, com o objetivo de investigar o uso indevido, justamente pelos dois servidores da Abin, de um sistema de geolocalização de dispositivos móveis, sem a devida autorização judicial durante o governo de Jair Bolsonaro.

Ambos foram presos na Operação, que incluiu o cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão em diversos estados. As medidas judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a PF, o sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um “software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos”.

Os servidores da Abin teriam espionado mais de 1.800 pessoas, dentre elas jornalistas, políticos, advogados, adversários do governo Bolsonaro e até o ministro Alexandre de Moraes.

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Agência Brasil

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A Agência Brasil é uma agência de notícias brasileira. Faz parte da Empresa Brasileira de Comunicação

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