No segundo episódio desta série de reportagens em homenagem ao bicentenário da cidade, PG+200 anos, pensando no futuro da cidade, nada mais importante do que falar sobre o planejamento para os próximos anos. E para falar sobre o MasterPlan, um plano de ação pensado no crescimento econômico e social do município, o Portal Boca no Trombone entrevistou o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Ponta Grossa (CDEPG) e vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), Leonardo Puppi Bernardi.
Confira abaixo, a entrevista na íntegra com o presidente do Conselho:
Leia os principais pontos destacados na entrevista:
Sobre o MasterPlan, Leonardo afirma que que o plano é o primeiro passo para que a sociedade possa monitorar os indicadores socioeconômicos. “Através da análise desses indicadores (…) é possível saber como chegamos até aqui, como vamos seguir nos próximos meses, anos e décadas”. Basicamente, o plano é um planejamento de 20 anos, com revisões para correções de rota planejadas a cada cinco anos, mas monitoradas no menor período possível. Cada indicador é lançado com uma periodicidade, explica.
A ideia de contratar este indicador e ter uma equipe responsável pelo monitoramento, entre eles: teóricos, empresários, servidores, sindicatos, entre outros, segundo ele, é apontar as tendências, e se necessário for, corrigir o mais rápido possível para que não haja maiores consequências a serem resolvidas, além de maximizar as ações benéficas.
Etapas do plano
O plano que é dividido em três etapas, encontra-se ainda na primeira, conforme relatou Leonardo. A primeira etapa é o diagnóstico da situação em que encontra-se cada área do município, onde foram coletados e analisados dados de saúde, educação, segurança pública, planejamento urbano, cultura, turismo, entre outros setores. A segunda etapa consiste em um planejamento estratégico, projeção de indicadores, definidos eixos de desenvolvimento e consideradas tendências mundiais para que se possam ser atendidas as políticas públicas; e a última etapa são os planos de ação para cada indicador tendo uma duração de seis meses e sendo hierarquizadas as metas e elaborados mecanismos de monitoramento.
A contratação
Leonardo enfatiza que o MasterPlan foi contratado e que, empresários e representantes de instituições da cidade se juntaram e, em parceria com o poder público, foram fornecidos os dados à uma empresa do estado de São Paulo. Ele conta que a prefeitura desde o início se prontificou a custear 50% do valor da empresa contratada, mas que os empresários patrocinadores preferiram, para não precisar licitar e para que pudessem optar pela empresa que acharam que realmente faria o melhor trabalho, ser integralmente financiado pela iniciativa privada.
A importância
O plano visa promover o desenvolvimento sustentável da cidade nas dimensões econômicas, social, ambiental e urbana; busca fortalecer a economia local, gerando mais negócios, emprego, renda e transparência nos processos fiscais; além de tornar a cidade mais tecnológica, inteligente, inovadora e atrair investimentos.
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