Durante evento da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG), o prefeito de Tibagi, Rildo Leonardi, disse para a reportagem do Portal Boca no Trombone sobre a situação envolvendo as vagas de emprego ofertadas pela CCR PRvias para a praça de pedágio localizado no município.
O problema vem após a informação de que as mais de 20 vagas de Operador (a) de Pedágio para o praça do município, são destinadas para futuros funcionários que tenham residência em Ponta Grossa e não na cidade. Sobre os anúncios de emprego para outras regiões clique aqui.
O prefeito de Tibagi detalha que “eu sou bem sincero em falar. Se fosse eu que mandasse, me perdoe o governador, o presidente da república, essa CCR nem estaria participando dessa licitação de pedágio. Eles fizeram uma tremenda de uma sacanagem para a população de Tibagi para nossa administração. Porque eles precisavam de 25 vagas de emprego para trabalhar na praça em Tibagi, mas obrigatoriamente tinha que ter residência em Ponta Grossa. Então, eu acho que é uma falta foi uma falta de diálogo, de entendimento da concessionária com a nossa administração, que sempre se mostrou solícito ao diálogo e com eles não teve diálogo”.
Rildo ainda detalha que “quando a coisa começa com o pé esquerdo, entrando pela porta dos fundos do município de Tibagi, eles vão ter grande dificuldade em dialogar com a gente daqui para frente. Se não quiser o diálogo, na hora que eles poderiam empregar os tibagianos e preferirem empregar pessoas de um município grande, gigante, que tem uma riqueza enorme com indústrias que tem uma Ambev que está a 50 metros e pega a água do Rio Tibagi, para fazer a cerveja que vende para o Brasil inteiro e os deputados levaram para Ponta Grossa”.
O prefeito explica que “porque as vagas de emprego para Ponta Grossa se há o Distrito do Alto do Amparo ao lado. Nós temos ali o pão de queijo que tem uma comunidade de Santa Maria que tem pessoas super capacitadas e competentes que poderiam dar conta e já trabalharam na antiga concessionária”.
“Se eu fosse da justiça eu não deixaria a CCR nem ter participado dessa concessão. Porque as pessoas culpam a administração pública, nós buscamos diálogo, nós tentamos diálogo e eu não consegui até agora. Ontem eu estive falando com o com o deputado Moacyr, pedi para ele, pedi para o Curi também que interceda junto a concessionária”, conta Rildo Leonardi.
Por fim, o prefeito aponta que falou com o secretário de planejamento, Ulisses Maia, que falou entra na justiça, peça pelo menos uma explicação por escrito da concessionária. Ele seria uma obrigação de divulgar do município, de dar oportunidade igual para Ponta Grossa, para Castro, para Reserva, para Imbaú ou para Tibagi.
A reportagem entrou em contato com a CCR PRvias para um posicionamento, mas até o momento não obteve retorno.
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