No cenário político atual, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou controvérsias ao sugerir que o Canadá deveria se tornar o que ele denominou de “51º estado” norte-americano. As declarações, feitas em uma série de postagens nas redes sociais e em uma coletiva de imprensa na Flórida, provocaram uma rápida reação de autoridades canadenses, que repudiaram as afirmações do republicano.
Trump fez essas declarações pela primeira vez na segunda-feira (6) e reiterou suas ideias durante a coletiva, onde descreveu a fronteira entre os dois países como uma “linha artificialmente desenhada”. Em seu discurso, ele argumentou que a integração traria benefícios financeiros tanto para os Estados Unidos quanto para o Canadá, afirmando: “Estamos gastando centenas de bilhões por ano para proteger o Canadá”.
Além disso, Trump insinuou que poderia adotar medidas econômicas contra o país vizinho, como a imposição de tarifas ou boicotes a produtos canadenses. Essas ameaças aumentaram as tensões entre as nações e foram rapidamente rebatidas por líderes canadenses, que consideraram a proposta inaceitável.
Na sequência dessas declarações, o presidente eleito publicou mapas nas redes sociais onde os Estados Unidos e o Canadá apareciam como um único território. Um dos mapas exibia a bandeira americana cobrindo toda a extensão do Canadá, acompanhada da frase “Oh, Canadá!”. Em outro post, o mapa mostrava ambos os países identificados apenas como Estados Unidos da América, sem qualquer legenda adicional.
Essas postagens geraram reações mistas entre os internautas e analistas políticos, evidenciando um clima de incerteza sobre as futuras relações diplomáticas entre os dois países. O debate sobre a soberania canadense e a visão expansionista de Trump continua a dominar as discussões políticas na América do Norte.
