Fala galera, hoje a coluna será muito especial, pois será a segunda parte da escrita na semana anterior; e mais ainda do que isso, trará um relato testemunhal com uma história verídica e com uma pessoa que é mais do que especial para mim, a minha querida vovozinha, dona Eloi Taques Ribas, que tem 83 anos de vida, nascida em 1939 e que no último domingo, após ter ouvido a programação da RÁDIO CLUBE FM 94.1, a tradicional PRJ2, que coincidentemente tem também a mesma idade; entrou em contato comigo e perguntou se eu não gostaria de contar um pedacinho da sua história, histórias que ela viveu no auditório desta tradicional emissora. Confesso que não sabia nada do que se tratava, e dividirei com vocês a partir deste momento.
Um pedacinho de história
Entre as décadas de 1940 e 1950 a Rádio Clube Ponta-grossense tinha em plena atividade um auditório onde muitos programas eram transmitidos e muitas apresentações locais e populares também aconteciam, eram os tempos das cantoras do rádio e de talentosos músicos e até pequenas orquestras e até maestros, a nossa Rádio que é uma das pioneiras do Estado, possuía um auditório que era de dar inveja a muitas emissoras do Brasil na época, e agora que vai começar a coluna:
No período compreendido entre 1947 até 1954 minha querida vózinha frequentava os programas infantis da rádio e cantava também em muitas oportunidades, junto com uma amiga que ela sente muita saudade e que ela fez questão de lembrar o nome Delvana de Madureira Castro, ressaltando que ambas tinham uma amizade muito bonita, descreveu com detalhes que interpretavam Dalva de Oliveira e Ângela Maria; (que inclusive também se apresentaram no mesmo auditório) as rainhas do rádio na época, também lembrou de um menino chamado Guimorvan Moreira que tocava violão e interpretava músicas de Vicente Celestino, falou também que existia até um maestro chamado Pinheirinho que orientava os participantes e também avaliava as performances.
Ressaltou ainda que os programas eram transmitidos ao vivo e que era um tempo maravilhoso, a era de ouro do rádio com certeza. Para encerrar também recordou dos programas da Comadre Daisy e da Comadre Maria, que incentivava as crianças a lavar o rosto, pentear o cabelo e dar benção para os seus pais. Que belos tempos… Que bela história, obrigado vó por nos permitir saber de tudo isso, através de quem viveu, viu e sentiu tudo isso. O que nos resta agora é a missão de continuar escrevendo e honrando esse belíssimo caminho. A importância do rádio tem que ser respeitada, assim como deve ser respeitada a história de vida de cada pessoa.
JOHN ELVIS RIBAS RAMALHO,
FILHO DO JORNALISTA, RADIALISTA E ADVOGADO ALTAIR RAMALHO
E NOS DIAS DE HOJE TAMBÉM PODE DIZER QUE É UM DOS COMUNICADORES LÍDERES DE AUDIÊNCIA.
GRATIDÃO É A PALAVRA
NÃO FIQUE MARCANDO!!!! TODO SÁBADO A PARTIR DAS 21 HS TEM CLUBE ROCK LIGHT NA RÁDIO CLUBE FM 94.1, 82 ANOS DE HISTÓRIA.