O Portal Boca no Trombone
elaborou um ranking sobre os recursos recebidos pelos candidatos a deputado
federal nos Campos Gerais. O trabalho apresenta informações detalhadas sobre
todos os candidatos que pediram registro à Justiça Eleitoral e sobre as suas
contas eleitorais e as dos partidos políticos, sendo a fonte a página “Divulga
Contas Eleitorais” do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE).
Entre eles, o deputado federal
Aliel Machado (PV) é o que mais recebeu recursos, superando a casa dos R$ 2
milhões e o que mais obteve doações de pessoa física. Ele é seguido pelo também
deputado federal Pedro Lupion com R$ 1,8 milhão, aparecendo depois o deputado
federal Sandro Alex (PSDB), com recebimento de dinheiro que ultrapassou R$
1,7milhão. Já com pouco mais de R$ 500 mil, Keila Ávila encerra a lista dos que
mais receberam recursos.
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Disparidade
Se por um lado há consideráveis
importâncias de recursos partidários para alguns, outros já não tiveram os
mesmos privilégios. O exemplo mais expressivo é o jornalista Adail Inglês
(PROS) que recebeu apenas R$ 10 mil do fundo partidário. Também Célio Rodrigues
(PSOL), com pouco mais de R$ 20 mil, e o Doutor Magno (PTB), com R$ 30 mil.
Critérios
Para que os partidos políticos
tivessem acesso ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) o chamado
Fundo Eleitoral foi necessário que informassem à Justiça Eleitoral os critérios
de distribuição dos valores entre diretórios e candidatos.
O valor é destinado ao financiamento das
campanhas eleitorais que passaram a ser veiculadas a partir de 16 de agosto, para
as eleições deste ano, um total de R$ 4,9 bilhões foram divididos entre as 32
siglas que disputam o pleito.
O encaminhamento obedece aos
seguintes critérios: são 48% divididos entre os partidos na proporção do número
de representantes na Câmara dos Deputados na última eleição geral; 35% entre os
partidos na proporção do percentual de votos válidos obtidos pelas siglas que
tenham pelo menos um representante na Câmara; 15% entre as agremiações na
proporção do número de representantes no Senado Federal; e 2% repartidos
igualmente entre todos as siglas registradas no TSE.