Na última sexta-feira (11), todos os ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram a favor de manter as condenações dos responsáveis pelo incêndio na Boate Kiss, ocorrido em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O trágico incidente resultou na morte de 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos, tornando-se um dos piores desastres da história recente do Brasil.
O julgamento foi realizado em sessão virtual e iniciou-se na semana anterior, com os votos sendo proferidos pelo relator, ministro Dias Toffoli. Os demais ministros, incluindo Gilmar Mendes, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça, também se manifestaram contra os recursos apresentados pelos condenados. Essa decisão reafirma a manutenção das condenações decididas pelo Tribunal do Júri e a prisão dos envolvidos.
As penas impostas foram severas: Elissandro Callegaro Spohr, ex-sócio da boate, recebeu 22 anos e seis meses de prisão; Mauro Londero Hoffmann, outro ex-sócio, foi condenado a 19 anos e seis meses. Além deles, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor musical Luciano Bonilha foram condenados a 18 anos cada um.