Policial

Três pessoas são indiciadas em caso de pirâmide financeira da “HBO” em PG

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Google Maps/Arquivo
Dos três investigados, dois deles serão monitorados por tornozeleira eletrônica por decisão da justiça. A pena para o crime pode chegar a 2 anos de prisão

O delegado da Polícia Civil Dr. Gabriel Munhoz divulgou na manhã de hoje (19), que a polícia concluiu o inquérito sobre o esquema de pirâmide, no qual diversas pessoas caíram no golpe da “renda extra fácil com a HBO”, e deu detalhes sobre a investigação do caso.

Após ouvir as testemunhas, vítimas e acusado e realizar a análise de materiais enviados até a Delegacia de Polícia, concluiu-se pelo indiciamento de três pessoas pelo delito contra economia popular, previsto no artigo 2°, inciso IX, da Lei Federal n° 1.521/51.

Ainda, os investigados não serão acusados de estelionato, “vez que o próprio artigo que prevê o crime delimita que haja obtenção ou tentativa de obter ganhos ilícitos em detrimento de número indeterminado de pessoas. Assim, os indiciados não tinham a intenção de praticar o crime contra indivíduos específicos, mas sim de convencer pessoas indeterminadas a participar do esquema de pirâmide”, explicou o delegado.

Ao final do interrogatório e mediante análise do que foi apurado, houve entendimento de que os indiciados tinham plena ciência de que a “plataforma” era uma pirâmide financeira, e buscavam de forma incessante angariar o maior número possível de pessoas para fazer parte do esquema e possibilitar o pagamento de lucros estratosféricos que variavam de 2% até 4% ao dia.

Dos três investigados, dois deles serão monitorados por tornozeleira eletrônica até que sobrevenha decisão judicial em sentido contrário, sendo que a pena do crime em tela pode chegar a 02 (dois) anos de detenção.

Por fim, a PCPR ainda busca tentar identificar os proprietários/desenvolvedores do aplicativo, vez que os investigados na cidade de Ponta Grossa/PR eram meros recrutadores, e sequer detinham capacidade técnica para elaboração do aplicativo. Já foram realizadas algumas diligências preliminares que irão possibilitar o avanço nas investigações, e sendo o delito de competência estadual, poderá ser instaurado novo Inquérito Policial, ou então, dado o encaminhamento necessário.

Leia mais: Justiça bloqueia R$ 2 mi das contas de suspeitos envolvidos em esquema de pirâmide em PG

Com informações PCPR


Kauana Neitzel

Kauana Neitzel

Kauana Neitzel é jornalista formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Atua na área desde 2020. Possui experiência com redação em portais de notícia; trabalhou em rádio; participou de projetos do Governo do Paraná na área da fotografia e redação; estagiou na UTFPR, no departamento DIREC; trabalhou como chefe de redação em jornal impresso e site na região Centro-Sul do Paraná; atualmente, exerce o cargo de editora chefe no portal Boca no Trombone.

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