Na tarde desta quarta-feira (15), a Câmara Municipal de Ponta Grossa aprovou, por 18 votos a favor e 1 contra, o projeto de lei que revoga a legislação anterior que regulamentava o contrato de concessão do sistema de transporte coletivo na cidade. O único voto contrário foi do vereadora Joce Canto (PP).
A proposta, enviada pela Prefeitura Municipal, busca abrir caminho para a realização de uma nova licitação para o transporte coletivo, após o encerramento do contrato com a atual empresa concessionária, VCG, que se dará em julho deste ano. A revogação da lei anterior é considerada um passo essencial para modernizar o sistema e garantir que um novo processo licitatório aconteça de acordo com as necessidades atuais da população e com maior transparência.
A medida não trata diretamente de questões tarifárias, mas visa preparar o terreno para a reestruturação do sistema, permitindo que novas condições contratuais sejam negociadas com a futura empresa vencedora da licitação. Com o fim do contrato atual, a Prefeitura de Ponta Grossa poderá promover melhorias no serviço prestado, como a renovação da frota e aprimoramento da infraestrutura do transporte coletivo.
Durante a discussão, alguns vereadores expressaram preocupações sobre a transição para um novo modelo, mas a maioria concordou que a revogação da legislação anterior é uma medida necessária para garantir a continuidade e a qualidade do serviço, uma vez que o contrato com a VCG está prestes a se encerrar.
Com a aprovação do projeto, o próximo passo será a realização da licitação, que deverá definir as novas condições para a operação do transporte coletivo no município. A expectativa é que a mudança contribua para a melhoria do sistema e atenda de forma mais eficiente às necessidades da população de Ponta Grossa.
JOCE CANTO
“Qual é a urgência dessa discussão? Quem deveria discutir isso é o cidadão que levanta cedo para pegar ônibus”. Questionou a vereadora Joce Canto, justificando o seu voto contrário ao projeto de lei sobre a revisão do transporte coletivo.
Para ela, não haveria a necessidade de convocar-se uma sessão extraodinária para tal discussão. “O contrato com a concessionária se encerra em julho. Não entendo o porquê da pressa”.
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