O Projeto Comprova é uma iniciativa colaborativa liderada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI). Sem fins lucrativos, reúne jornalistas de 42 veículos de comunicação brasileiros a fim de investigar conteúdos suspeitos acerca de diversos temas publicados em redes sociais, incluindo, eleições.
O post, publicado nas redes sociais X, Facebook e WhatsApp, em que a legenda questiona o que o Supremo Tribunal Federal (STF) fará em relação ao conteúdo de um vídeo. O conteúdo em questão é de uma mulher que, após consulta ao site “Veja Seu Voto”, viu uma computação de votos para o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em nome de pessoas falecidas e pede esclarecimentos sobre o fato para o STF. A mulher ainda alega que teria votado no candidato Jair Bolsonaro (PL) e o voto não foi registrado.
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O post em questão foi considerado como conteúdo falso. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é impossível consultar o voto de qualquer eleitor e que o site “Veja Seu Voto” é fraudulento. O TSE também confirmou que a mulher do vídeo, identificada como Marlene, possui o título de eleitor na condição regular e que ela votou nas eleições presidenciais de 2022, diferentemente das pessoas falecidas citadas no vídeo que tiveram os seus títulos eleitorais cancelados. Além disso, o TSE reafirmou que o voto é secreto.
Já o site “Veja Seu Voto”, que foi citado no vídeo, prometia revelar o voto de acordo com o CPF. Porém, o TSE ressaltou que o site, enquanto ativo, retornava um suposto voto independente do CPF inserido na barra de pesquisa. Segundo o Estadão Verifica, o site foi registrado no dia 08 de dezembro de 2022 e caiu quatro dias depois (12 de dezembro). Voltou a ficar disponível no dia 13 de dezembro, mas, atualmente, está inativo.
Com informações do Projeto Comprova
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