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Receita muda obrigatoriedade para declaração do IRPF 2024

Receita muda obrigatoriedade para declaração do IRPF 2024
Receita muda obrigatoriedade para declaração do IRPF 2024
Outras alterações fazem parte do pacote de mudanças; especialista em contabilidade explica os impactos da mudança

No último dia 6 de março, a Receita Federal anunciou novas regras para a declaração do Imposto de Renda de 2024. Há expectativas diferentes para a prestação de contas deste ano, com a previsão de que aproximadamente 43 milhões declarações sejam enviadas.

No dia 15, iniciou-se o período para o envio da declaração, que vai até dia 31 de maio. É possível fazer o preenchimento através do site, do aplicativo móvel do IRPF e do programa disponível para download.

A principal mudança é o aumento do limite de obrigatoriedade para a entrega da declaração, que foi de R$ 28.559,70 anuais para R$ 30.639,90, em rendimentos tributáveis. São rendimentos tributáveis o salário e a aposentadoria, além de algumas outras categorias.

Roger Mitchel, diretor da Contabilidade Internacional, considera o pacote de mudanças uma “resposta da Receita Federal à necessidade de modernização e simplificação dos processos, objetivando uma maior eficiência tanto para o órgão arrecadador quanto para o cidadão, num esforço para adequar a legislação tributária às realidades econômicas e sociais atuais”.

Outras mudanças que acompanharam o aumento do limite de obrigatoriedade foram a disponibilização estendida da declaração pré-preenchida, as novas faixas, a atualização do limite de obrigatoriedade de bens, a nova abordagem sobre rendimentos no exterior e as novas regras para as doações.

O teto de rendimentos isentos não-tributáveis também mudou. Agora, ele é de R$ 200 mil. Então, contribuintes que ganharam menos do que esse valor em venda de imóveis, lucros e dividendos e  indenização por rescisão de contrato de trabalho não precisam fazer declarar os valores.

“O ajuste nos limites de obrigatoriedade, de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90 em rendimentos tributáveis, reflete uma atualização necessária frente ao cenário econômico, levando em consideração a inflação e as mudanças no poder de compra da população”, avalia Mitchel. Para ele, a medida simplifica a vida fiscal de muitos cidadãos. “A Receita Federal reconhece, assim, as grandes desigualdades socioeconômicas do Brasil, onde muitos cidadãos ainda enfrentam desafios para cumprir com suas obrigações fiscais, facilitando e simplificando o envio da declaração, até mesmo para quem tem offshores“, completa ele.

Após o fim do período para entrega da declaração em 31 de maio, começa o período de restituições, que vai até 30 de setembro. Esse período será distribuído em cinco lotes, dando preferência a idosos, pessoas com deficiência, doentes graves, professores, e aqueles que optarem por declaração pré-preenchida ou restituição via Pix.

Para saber mais, basta acessar https://contabilidadeinternacional.com/


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