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Retiro dos Artistas recebe ação social de imunização

Retiro dos Artistas recebe ação social de imunização
Retiro dos Artistas recebe ação social de imunização
Os residentes do emblemático Retiro dos Artistas, localizado no Pechincha, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, receberam a segunda dose do novo imunizante contra o vírus causador do Herpes Zóster, uma infecção particularmente preocupante para população idosa.

Os residentes do emblemático Retiro dos Artistas, localizado no Pechincha, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, receberam a segunda dose do novo imunizante contra o vírus causador do Herpes Zóster, uma infecção particularmente preocupante para a população idosa.

Atualmente, o Retiro dos Artistas abriga 52 residentes, incluindo figuras notáveis como os atores Paulo Cesar Pereio, Jaime Leibovitch, que fez uma participação recente na novela “Cara e Coragem” (Rede Globo), Rui Resende, conhecido por seu papel em “Roque Santeiro” (Rede Globo), e o ex-participante da “Escolinha do Professor Raimundo”, Fernando Wellington. A instituição é presidida pelo ator Stepan Nercessian e tem a atriz Zezé Motta como vice-presidente.

“Essa foi uma campanha muito bem-sucedida. O herpes zoster é uma doença bastante dolorosa e, por isso, a vacinação tem enorme importância. Acredito que todos que puderem devem apoiar não só essa, mas toda campanha de vacinação”, destacou Jaime Leibovitch.

“O Herpes Zóster é caracterizado por erupções cutâneas dolorosas que geralmente se manifestam em forma de faixa ou cinturão em um lado do corpo. É causado pelo vírus varicela-zóster, o mesmo responsável pela catapora, que permanece latente no corpo por décadas após a primeira infecção, podendo reativar-se como Herpes Zóster”, explica o patologista clínico Helio Magarinos Torres Filho, diretor do Richet Medicina & Diagnóstico. Embora as lesões desapareçam em cerca de duas semanas na maioria dos casos, segundo Magarinos, até 5% dos pacientes podem desenvolver a Neuralgia Pós-Herpética, uma dor crônica do nervo.

A produtora cultural Rita Maia também enfatizou que se prevenir da doença, sempre que possível, é primordial. “A vacina tem uma enorme. Temos que nos precaver, evitar ter doença, para não dar nada errado”, disse.

Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estima que um milhão de casos de Herpes Zóster ocorram anualmente, com uma incidência de 4 casos por mil habitantes. Essa incidência aumenta para cerca de 1 caso por 100 habitantes a partir dos 60 anos de idade. A incidência global varia de 3 a 5 casos por mil habitantes na população em geral e chega a 10,9 casos por mil pessoas por ano em indivíduos com 50 anos ou mais.

A nova vacina contra o Herpes Zóster, que chegou recentemente ao Brasil, oferece uma eficácia de 90% na prevenção da doença. O esquema vacinal inclui duas doses, aplicadas com um intervalo de 2 a 6 meses e, além da proteção contra a infecção, o imunizante demonstrou eficácia na redução da incidência da Neuralgia Pós-Herpética, uma complicação dolorosa que pode se desenvolver após um episódio de Herpes Zóster.

“Esta vacina utiliza uma abordagem inovadora, utilizando apenas uma partícula do vírus associada a uma substância que aumenta a resposta imunológica do corpo”, ressalta Patrícia Rosa Vanderborght, doutora em Biologia Molecular/Genética Humana pela Fiocruz/RJ e responsável pelo setor de Imunização do Richet Vacina, clínica de imunização do Richet Medicina & Diagnóstico, responsável pela ação no Retiro dos Artistas.

Segundo a especialista, em comparação com a vacina anterior, que oferecia cerca de 60% de proteção, a nova demonstrou uma taxa de eficácia superior a 90%.

O novo imunizante é recomendado para pessoas com 50 anos ou mais e para adultos imunossuprimidos com mais de 18 anos, podendo ser administrado mesmo àqueles que já completaram o esquema vacinal com a vacina predecessora.

No caso de indivíduos que já tiveram a doença, ainda segundo Vanderborght, é aconselhado se atentar ao prazo recomendado entre o episódio agudo e a vacinação. “Até mesmo quem já teve a doença pode tomar. Nesse caso, é aconselhado aguardar o intervalo de 6 meses entre o quadro agudo e administração da vacina”, destaca  Patrícia Rosa Vanderborght.


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