Notícias Corporativas

ESG representa um conjunto de diretrizes e melhores práticas

ESG representa um conjunto de diretrizes e melhores práticas
ESG representa um conjunto de diretrizes e melhores práticas
As questões sustentáveis ganham cada vez mais apoio e relevância no mundo corporativo.

A sigla ESG surgiu em 2005, a partir da publicação Who Cares Wins, resultado da parceria entre Pacto Global da ONU e Banco Mundial. Cada letra da sigla define uma prática. O “E” (environmental) diz respeito ao posicionamento da empresa sobre a sustentabilidade ambiental. O “S” (social) aborda o relacionamento do negócio com colaboradores, parceiros, clientes, investidores e a comunidade. O “G” (governance) referenda entre outros pontos a atuação da organização no gerenciamento das práticas administrativas internas, conduta corporativa e transparência de processos.

As mudanças relacionadas com as práticas ESG, em muitos casos, levarão os novos modelos para manifestarem transformações de grande alcance na forma como a organização está estruturada e pratica suas ações. Essas ações não são mais de domínio de um grupo de especialistas, cada funcionário terá que lidar com isso em seu trabalho e na sua vida cotidiana.

“A crescente atenção às políticas corporativas, a busca por transparência e a pressão dos investidores têm impulsionado a adoção de práticas ESG em organizações de todos os setores”, salienta Vininha F. Carvalho, economista, administradora de empresas e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

A última edição do International Business Report (IBR), relatório trimestral divulgado pela Grant Thornton, destaca que 71% das empresas de médio porte brasileiras consideram investimentos em iniciativas ESG como prioridade. Segundo o levantamento, o mercado nacional está à frente em comparação às médias da América Latina, de 56% e global, 58%.

Na medida em que as organizações investem em soluções de ponta, a união da tecnologia, como sistemas de automação industrial, com os princípios ESG, abrirá caminho para um futuro mais sustentável, resiliente e responsável.

A reputação empresarial passou a ficar mais condicionada à performance ESG, havendo a necessidade de mensurar e comunicar as iniciativas sustentáveis de forma transparente para o público.

Segundo Bruno Santos, sócio e especialista em Gestão de Terceiros da Bernhoeft, uma empresa pode ter várias iniciativas internas voltadas para a sustentabilidade, mas se os seus fornecedores e parceiros não seguirem os mesmos princípios, o impacto pode ser prejudicado ou até mesmo negativo. É vital que as organizações estabeleçam critérios claros e rigorosos para a seleção de fornecedores.

“Priorizar parceiros que possuam certificações ESG reconhecidas e que demonstrem um compromisso genuíno com práticas sustentáveis é essencial. Isso não apenas garante o alinhamento com os valores da empresa, mas também fortalece a cadeia de suprimentos contra possíveis vulnerabilidades relacionadas a questões ambientais e sociais”, pontua o especialista em Gestão de Terceiros.

“Reconhecer a importância de práticas voltadas ao meio ambiente, sociedade e governança vai muito além de ser uma organização bem-sucedida, que apresenta bons resultados e lucros, mas só podemos construir uma cultura sustentável com pessoas engajadas e que acreditam no propósito”, finaliza Vininha F. Carvalho.


BNT Vídeos

Quer receber as Newsletter BnT?

Cadastre-se e receba, um email exclusivo com as principais noticias produzidas pela equipe do Portal Boca no Trombone

Web Stories

Feminicídios registrados em Ponta Grossa em 2024 Como consultar local de votação Eventos astronômicos em setembro Propostas dos candidatos à prefeitura de PG Denúncia de violência contra mulher Curiosidades de Ponta Grossa – 201 anos Cronograma de oficinas EFAPI