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Produtos físicos são próxima fronteira da Creator Economy

Produtos físicos são próxima fronteira da Creator Economy
Produtos físicos são próxima fronteira da Creator Economy
Quase metade dos criadores de conteúdo brasileiros já vende ou pretende vender produtos físicos para complementar suas fontes de receita, aponta estudo da Hotmart. Infoprodutores que também têm produtos físicos vendem 20% mais.

Há diversas personalidades da Creator Economy e do mercado de influência que se tornaram símbolos da expansão do modelo de negócio para o mundo “físico” com o investimento em produtos. Bruna Tavares, Marina Smith e Bianca Andrade foram algumas das expoentes no mercado da beleza. Elas compreenderam que suas audiências vão muito além e podem transformar fãs em clientes, e seguidores em comunidades engajadas. 

Segundo estudo da Hotmart, empresa global de tecnologia atuante no setor da Creator Economy (Economia dos Criadores de Conteúdo), quase metade (46%) dos criadores de conteúdo brasileiros já vende ou pretende vender produtos físicos de maneira a complementar suas fontes de receita. 

O levantamento mostra que os livros estão em primeiro lugar (44%) entre os produtos que já são ofertados pelos criadores de conteúdo, seguido por cosméticos (25%) e roupas (12%). Papelaria (7%), itens de alto valor (7%) e produtos alimentícios (5%) completam a lista. A predominância dos livros pode ser explicada pelo fato de muitos projetos de marca no mercado de infoprodutores terem como base o conhecimento e a expertise como atributos fundamentais.

De acordo com o estudo, entre os criadores que ainda não lançaram um produto físico, 22% afirmaram que não o fizeram porque não encontraram o parceiro ideal. “Durante anos, no modelo econômico tradicional, os produtos físicos foram o ponto de partida na construção de uma marca. A partir deles, aspectos como valores, promessas e significados eram criados. Contudo, hoje, os processos se inverteram, e pensar em comercializar produtos físicos pode ser um complemento ao mercado de produtos digitais, especialmente quando consideramos o significativo número de brasileiros que realizaram compras pela internet”, afirma João Pedro Resende, CEO e cofundador da Hotmart. Somente em 2023, mais de 80 milhões de brasileiros realizaram compras pela internet, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2023.

O estudo da Hotmart revelou ainda que um complemento do conteúdo em formato de produto físico pode ajudar a aumentar a satisfação dos alunos de produtos digitais. Cerca de 80% dos novos compradores que compraram produtos físicos compraram também produtos digitais, o que reforça a ideia de comunidade engajada e aumento de fãs na audiência. Além disso, infoprodutores que adicionaram produtos físicos ao portfólio tiveram um incremento de 20% em vendas.


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