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Dia Mundial do Veganismo é comemorado em 1º de novembro

Dia Mundial do Veganismo é comemorado em 1º de novembro
Dia Mundial do Veganismo é comemorado em 1º de novembro
Para abandonar o consumo da proteína animal é necessário conhecer os grupos de alimentos que oferecem os nutrientes fundamentais para manter a saúde.

O Dia Mundial do Veganismo, 1º de novembro, celebra esse estilo de vida que busca excluir todas as formas de exploração e crueldade contra os animais, seja na alimentação, no vestuário ou em outras esferas do consumo.

Comemorado desde 1994 por iniciativa de Louise Wallis, ex-presidente da Vegan Society do Reino Unido, a data valoriza o impacto positivo da alimentação vegana.

Cerca de 30 milhões de brasileiros (14% da população) se declara vegana ou vegetariana, de acordo com o Ibope. Pesquisa de estudantes de Psicologia do Centro Universitário de Brasília (CEUB) identificou por qual tipo de compromisso ético e quais fatores emocionais a adesão ao veganismo é impulsionada.

No estudo, Amanda Cavalcanti e Diego Moreira investigaram os fatores cognitivos e emocionais que sustentam esse estilo de vida. Enquanto emoções positivas, como alívio da culpa e sensação de paz, são importantes na manutenção do veganismo, revolta e culpa funcionam como gatilhos para a adoção do veganismo. 

“As prateleiras dos supermercados oferecem, cada vez mais, uma ampla variedade de produtos prontos para o consumo, como maionese, hambúrguer, queijos e carnes 100% vegetais. São opções que auxiliam, especialmente, a transição para a nova alimentação”, relata Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Segundo o vice-presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), Ricardo Laurino, as pessoas estão descobrindo os sabores e as infinitas possibilidades das comidas veganas, seja em um prato mais natural, ou em novas versões lançadas quase que diariamente por restaurantes, lanchonetes e a indústria.

Para os especialistas um prato vegano, com um bom valor nutricional, é composto por 50% de verduras e legumes (crus ou cozidos) como abóbora, couve, brócolis, cenouras etc; 25% de cereais, de preferência vegetais amiláceos como arroz, aveia, milho, batata, inhame, cará, mandioca etc; e os outros 25% são compostos por leguminosas, dentre elas estão feijão preto, feijão carioca, ervilha, lentilha, grão de bicos e outros.

Veganuary e HappyCow analisaram restaurantes e negócios que oferecem opções veganas na América Latina, e constataram que a América Latina conta com mais de 9 mil locais com opções veganas. O Brasil lidera o ranking de ofertas veganas do continente, com 32,4% do total; seguido pelo México, com 25,9%; Argentina com 10,6%; Colômbia com 10,1% e Chile com 8,4%, formando, assim, a lista dos 5 países mais vegan-friendly da região. 

“Esta responsabilidade com a sociobiodiversidade, também visa proporcionar uma alimentação saudável, promovendo uma qualidade de vida melhor e consecutivamente, mais longa para todos os adeptos desta opção alimentar”, finaliza Vininha F. Carvalho.


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