Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Notícias Corporativas

Reforma Tributária é aprovada: principais medidas e impactos

Reforma Tributária é aprovada: principais medidas e impactos  Reforma Tributária é aprovada: principais medidas e impactos
Reforma Tributária é aprovada: principais medidas e impactos
Após tantas mudanças, o projeto da Reforma Tributária é votado na Câmara dos Deputados e segue para o Senado; especialista explica o que mudou depois da sessão no plenário.

A Câmara dos Deputados aprovou o PLP 68/2024, que trata da regulamentação da Reforma Tributária, após uma longa sessão de votações. Dentre os principais tópicos abordados, estão: a inclusão da carne na cesta básica, os impostos para planos de saúde e bens imobiliários, split payment e itens inclusos no Imposto do Pecado.

Na prática, o texto define regras e diretrizes para a cobrança dos três impostos sobre o consumo: IBS, CBS e Imposto Seletivo, que substituirão cinco tributos atualmente cobrados sobre o consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS). O projeto da reforma foi aprovado no final de 2023, mas ficaram indefinidas as alíquotas que serão cobradas e quais serão as exceções. 

Antes do início da sessão no plenário, que ocorreu no dia 10 de julho, o texto recebeu uma nova versão que apresenta duas mudanças principais: a redução dos impostos que devem incidir sobre remédios; e o aumento do cashback dos impostos sobre a conta de luz, para consumidores de baixa renda. O projeto ainda precisa ser votado no Senado para ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Em meio a tantas mudanças e pensando em facilitar o entendimento do que será realmente impactante para o mercado corporativo e tributário, Karen Miura, Chief Visionary Officer (CVO) da Bravo — empresa especializada em soluções inteligentes para acelerar a transformação digital das áreas financeira, fiscal e contábil — separou os principais pontos votados pela Câmara dos Deputados.

As principais decisões da votação da Câmara dos Deputados

Sobre as decisões, Karen inicia destacando a trava da alíquota padrão, pois, caso supere os 26,5% previstos, o Poder Executivo, ouvindo o Comitê Gestor, poderá propor um Projeto de Lei Complementar (PLP) para rever o escopo das alíquotas reduzidas. 

Na última sessão, oito itens foram alterados nas categorias de alíquotas reduzidas e isenções — entre eles está a polêmica da inclusão da carne vermelha na cesta básica, e a redução de medicamentos a zero. As principais decisões que modificaram o texto são:

• Cesta Básica (Anexo I): inclusão de todas as proteínas — inclusive carnes —, queijo, sal, pães, óleos de milho, aveia, farinhas.

• Alimentos com redução de 60% (Anexo VIII): inclusão de salmão, atum, extrato de tomate, pão de forma.

• Produtos hortícolas com redução a zero (Anexo XVI): inclusão de flores.

• Insumos agropecuários com redução de 60% (Anexo X): biofertilizantes, bioestimulantes, calcário, etc.

• Medicamentos com redução a zero (Anexo XV): inclusão de todos os medicamentos adquiridos pela administração pública que têm, no sistema vigente, alíquota zero.

• Dispositivos médicos sujeitos à redução de 60% (Anexo IV): inclusão de dispositivos como filmes especiais para raio-X, filtro de linha arterial e reagentes.

• Produtos de higiene pessoal sujeitos à redução de 60% (Anexo IX): inclusão de água sanitária.

• Não são contribuintes do IBS e da CBS planos de assistência à saúde na modalidade de autogestão e entidades de previdência complementar fechada.

No entanto, vale ressaltar que o atual formato de imposto unificado, proposto pela Reforma Tributária, a isenção de um item significa, consequentemente, a oneração de outros. “O principal obstáculo para manter a alíquota padrão dentro do previsto é a concessão de alíquotas reduzidas para alguns setores… precisamos lembrar que temos o valor de arrecadação a ser atingido”, explica Karen.

Neste cenário, a solução encontrada pelo governo para ajudar as pessoas de baixa renda é o cashback. 

Para a CVO, o cashback é uma medida eficiente do ponto de vista econômico porque de fato aloca o tributo na sociedade diretamente. “Ao passo que se o tributo vai primeiro para o Governo a sociedade vê o seu efeito somente depois através de alguma ação social, saúde, educação, segurança (de forma indireta)”, afirma.

Outro destaque das votações foi o Imposto Seletivo, também conhecido como “Imposto do Pecado”. Esta categoria visa englobar itens que são considerados prejudiciais à saúde, como bebidas alcoólicas, jogos de azar, entre outros. 

Conforme explica a especialista, na prática, essa categoria terá uma alíquota maior do que a padrão — estimada em cerca de 26.5%. O objetivo é desestimular, por meio da cobrança extra, o consumo desses tipos de produto. “O impacto deste imposto ao empresário é o aumento do preço final do seu produto, o que tende a diminuir o seu faturamento. Atingindo assim, inclusive, o objetivo da reforma”, afirma.

Segundo Karen, uma das principais alterações em relação ao Relatório apresentado aborda a inclusão dos critérios de reciclabilidade veicular e realização de etapas fabris no país, para fins de gradação das alíquotas do imposto seletivo sobre veículos. 

Além disso, o percentual máximo dos minérios foi reduzido de 1% para 0,25%. Foi definido, ainda, que as alíquotas ad valorem poderão ser diferenciadas por categorias de produtos e progressivas em virtude do teor alcoólico.

Pensando na complexidade do sistema, o Comitê de Harmonização e o Fórum de Harmonização Jurídica irão propor um ato conjunto para balizar atos administrativos, normativos e decisórios das administrações tributárias da União, estados, DF e municípios.

“A importância do trabalho em conjunto é extrema, o alinhamento desses dois sistemas é o que assegurará uma segurança jurídica para os contribuintes. O objetivo final é a redução do contencioso tributário através da harmonização de posicionamentos”, conclui.

Web Stories

BNT Vídeos

Quer receber as Newsletter BnT?

Cadastre-se e receba, um email exclusivo com as principais noticias produzidas pela equipe do Portal Boca no Trombone

google-news-banner Boca no Trombone
botao-grupo-whatsapp Boca no Trombone

Google News

Cão e bombeiro são atacados por abelha em PG Jogador do América-MG é preso em flagrante por injúria racial contra atleta do Operário Família leva susto e prejuízo com veículo em chamas em PG Preso suspeito de matar homem encontrado na Estrada do Alagados Confira a previsão do tempo para esta terça-feira (29) PCPR indicia suspeito de matar dois caminhoneiros em PG Suspeito de matar caminhoneiros em PG conta como ocorreu