No último final de semana uma afirmação impactante foi realizada pelo
Jornal O Estado de S. Paulo, onde em uma de suas publicações o veículo de
comunicação escrachou a censura a órgãos de imprensa e de acordo com o mesmo jornal
um ataque a democracia por conta da Suprema Corte do país.
O jornalista José Roberto Guzzo, colunista dos jornais O Estado de S. Paulo,
Gazeta do Povo e da Revista Oeste, publicou o material jornalístico onde afirma
que o Supremo Tribunal Federal e
Tribunal Superior Eleitoral destruíram a honestidade das eleições para
favorecer o ex-presidente do Brasil no período da reta final da corrida
eleitoral. Os Ministros estariam realizando o pior ataque que o país sofreu,
além da censura a imprensa.
“Estão favorecendo, agora de forma aberta, um dos
candidatos, o ex-presidente Lula. Para isso, violaram as leis brasileiras,
expropriaram o horário de propaganda eleitoral para entregar ao seu escolhido o
tempo que cabe legalmente ao adversário(…) É o ataque mais ruinoso à
democracia que o País já sofreu desde a proclamação do AI-5, em 1968. A censura que impuseram à imprensa, e a todos
os 215 milhões de cidadãos brasileiros, não tem precedentes, nem nos piores
momentos da ditadura, em matéria de brutalidade, arrogância e estupidez”. SIC
Após a censura imposta pelos ministros a Rádio Jovem Pan, esta foi a
maior manifestação de um veículo de imprensa expondo indignação as decisões do
STF nunca registradas antes no Brasil, ferindo pontos específicos da Constituição.
Em seu material Guzzo se mostra descontente a maneira que o TSE dá
ordens a respeito de qualquer assunto a imprensa e aos brasileiros, o
jornalista afirma que qualquer pessoa que ousar falar algo contra Lula será
punido, sendo proibido mencionar até mesmo o caso da passagem do petista pela
Justiça quando investigado e condenado por lavagem de dinheiro e corrupção
passiva.
“É proibido dizer,
por exemplo, que ele foi condenado pela Justiça por corrupção passiva e lavagem
de dinheiro – ou que nunca foi absolvido de nada.” SIC
As regras para publicações em veículos de comunicação na internet, rádio
e televisão ficaram cada vez mais apertadas na reta final da eleição presidencial,
o Supremo pode até mesmo barrar uma publicação previamente, antes mesmo de
provado qualquer irregularidade, o arrocho da lei vale até o dia 31 de outubro.
Por fim em sua publicação o jornalista insinua que o STF e TSE eliminou
o direito de informar a população, colocando em cheque a honestidade das
eleições e a soberania da democracia.
“A dupla STF-TSE não
está ferindo direitos de jornalistas ou veículos; está eliminando o direito que
a população tem de ser informada. ” SIC
O conteúdo do jornalista J.R. Guzzo pode ser acessado na íntegra
CLICANDO AQUI
Anteriormente em 12 de outubro o TSE ordenou a suspensão da propaganda
política do candidato a reeleição Jair Messias Bolsonaro, no vídeo censurado a
propaganda apresentava imagem do ex-ministro do STF Marco Aurélio de Mello,
onde o magistrado afirmava que Lula não foi inocentado dos crimes que corrupção
passiva e lavagem de dinheiro.
No lugar do vídeo foi apresentado um QR Code que encaminha o
telespectador ao canal do Tribunal no WhatsApp.
Texto: Carlos Rafael Ozorio
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