O setor de Engenharia da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) realizou a entrega do Plano Municipal de Saneamento de Arapoti.
A entrega, do documento físico, ocorreu na última semana durante a primeira reunião ordinária da nova diretoria no município de Ipiranga. “Há alguns anos, a AMCG firma convênios com as Prefeituras para a confecção de Planos”, conta a presidente e prefeita de Carambeí, Elisangela Pedroso, citando ainda os Planos Diretor e de Arborização.
O prefeito Irani Barros recebeu o material, que foi entregue pela presidente Elisangela e pelo engenheiro civil da Associação, Lucas Araújo Hyckzy. “Primeiramente quero agradecer a parceria da AMCG. O Plano é uma ferramenta muito importante para o Marco Regulatório do Saneamento Básico”, avalia o chefe do executivo, destacando o profissionalismo do trabalho da entidade microrregional.
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Para o prefeito, mais do que cumprir a legislação, o Plano Municipal de Saneamento Básico servirá como ferramenta de trabalho para a sua e para as próximas gestões. “É um material riquíssimo, que traz todos os pontos da cidade georreferenciados”, aponta. Conforme o engenheiro responsável, a metodologia de georreferenciamento traz imagens e também um banco de dados. “Servirá para pesquisa, conferências, e realização de projetos necessários de urbanização do município”, explica.
A Associação contou com período mínimo de 300 dias para a confecção do material. “O Plano de Saneamento Básico é composto de quatro pilares: tratamento de água, coleta e tratamento de esgoto, drenagem da água da chuva, a gestão de resíduos sólidos gerados e a limpeza urbana”, contou o engenheiro, citando como base as Leis 1445/2007 e 14026/2020.
No período foram realizados 16 encontros. “Foram 14 reuniões e oficinas abertas ao público e duas audiências públicas”, enumera. Além da participação popular in loco nas reuniões, os munícipes puderam preencher ainda questionários online. “Tivemos um grande número de adesão e várias contribuições”, relatou Hyckzy.
Com a entrega do Plano, que tem validade máxima de dez anos, o município segue com a responsabilidade de efetivação e monitoramento do Plano de Ação proposto. “A Prefeitura terá ainda o acompanhamento do Conselho Municipal de Meio Ambiente para a gestão do Plano”, finaliza o engenheiro.