Coluna

Antigas redes sociais, por John Elvis Ramalho

John Elvis faz uma viagem no tempo, relembrando algo que, nos tempos atuais, parece bizarro, mas que já cumpriu uma função importante e interessante

Fala galera do Portal BOCA NO TROMBONE! O ano de 2024 já está a todo vapor, e o interminável mês de janeiro, com seus aproximados setenta e sete dias, está em pleno curso. Lembrando que, como dizia a velha canção de Jorge Ben Jor: “Em fevereiro tem Carnaval…” Quem sabe após as festividades do Rei Momo, como diziam nossos antepassados, “agora que o Brasil vai pra frente”…

Na coluna de hoje, faremos novamente uma viagem no tempo, relembrando algo que, nos tempos atuais, parece bizarro, mas que já cumpriu uma função importante e interessante. Se você é um pouco mais “experiente”, certamente se lembrará.

DISK AMIZADE

Hoje, em tempos de redes sociais instantâneas e tecnologia avançada que nos aproxima com um clique, mas que por vezes nos afasta do mundo real, parece pré-histórico lembrar que as pessoas costumavam telefonar umas para as outras. Era incrível! Houve até a época dos telefones públicos, os populares “orelhões”, que eram incrivelmente úteis. Houve também um período em nossa cidade em que existiam “cabines telefônicas” semelhantes às dos filmes do Superman…

Mas havia também um número de telefone que era “mágico” e causava alvoroço entre os jovens. Ele abria a possibilidade de interação, podendo surgir novas amizades, quem sabe até arranjar um encontro romântico ou picante. Mais do que isso, permitia que você ligasse, participasse, não dissesse uma palavra, mas escutasse toda uma conversa e passasse adiante, como um fofoqueiro descolado. Qualquer semelhança não é mera coincidência; o número que muitos discavam era o 1, 4 e 5, ou cento e quarenta e cinco, chamado Disk Amizade. Era impopular entre os pais, pois encarecia a conta telefônica, muitas vezes obrigando-os a “bloquear” o telefone fixo com um belo cadeado em miniatura.

Eram realmente outros tempos…

E POR QUE EU LEMBREI DISSO?

É que hoje completo 145 edições do CLUBE ROCK ? LIGHT, que é o meu programa de Rádio. Assim sendo, foi inevitável essa analogia… Mas aí já é um assunto para outras colunas.

ATÉ A PRÓXIMA

JOHN ELVIS RIBAS RAMALHO É RADIALISTA, COLUNISTA E BACHAREL

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