O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Gaeco de Ponta Grossa, realiza nesta quarta-feira (5) uma coletiva de imprensa ao vivo para apresentar os detalhes da operação contra fraudes eletrônicas, que mobilizou forças policiais em quatro estados brasileiros.
A ação, deflagrada nos dias 4 e 5 de novembro, investiga uma organização criminosa de alcance nacional suspeita de crimes de furto mediante fraude, estelionato eletrônico, lavagem de dinheiro, corrupção e tráfico de drogas. O grupo utilizava uma falsa central telefônica que operava em Ponta Grossa, aplicando golpes financeiros em empresas e pessoas físicas.
No total, foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão, 38 ordens de sequestro de valores e ativos financeiros, além do bloqueio de 11 veículos e sequestro judicial de seis imóveis. As medidas foram autorizadas pela 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa e executadas no Paraná, Rio de Janeiro, Ceará e São Paulo.
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De acordo com as investigações, um dos golpes chegou a desviar R$ 564 mil de uma empresa paulista, e outro foi evitado a tempo após alerta bancário. O dinheiro obtido era distribuído em contas de laranjas e empresas de fachada, inclusive uma registrada como comércio de artigos de pesca.
Além da operação “A Rede”, que trata das fraudes eletrônicas, o Gaeco também conduz as fases “Muralha de Areia”, que apura corrupção dentro do sistema prisional de Ponta Grossa, e “Vértice”, que investiga lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Em um dos casos, uma empresa movimentou mais de R$ 43 milhões em 2025, indicando atuação de grande porte.
A coletiva de imprensa ocorre nesta manhã, com participação de representantes do Ministério Público, Polícia Científica e forças de segurança envolvidas. O Portal BnT Online acompanha ao vivo todos os detalhes direto de Ponta Grossa.
*Texto escrito com informações do MPPR



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