Na manhã desta sexta-feira (23), a Polícia Civil de Ponta Grossa divulgou que concluiu as investigações do caso de invasão no Centro de Referência para Animais e Risco (CRAR) do município no dia 25 de janeiro desse ano. Três indivíduos, agrediram os servidores que prestavam serviços no local e subtraíram dois cavalos.
Diante do exposto foi realizada a oitiva das vítimas dos fatos, bem como de testemunhas, sendo anexadas aos autos diversas gravações que revelam a violência empregada no momento dos fatos contra os servidores públicos que atuam junto ao CRAR.
O setor de investigações do 2º Distrito Policial de Ponta Grossa, realizou diligências visando apurar a autoria delitiva, tendo identificado os três indivíduos. “Um seria um adolescente de 13 anos, o qual foi inquirido acerca dos fatos na presença da sua genitora, momento no qual confessou a participação nos atos em comento e informou que foi induzido à sua prática por terceiros desconhecidos. Com relação a este rapaz foi expedido ofício à Delegacia do Adolescente local visando apurar a prática do respectivo ato infracional na seara competente”, destaca o delegado Derick Moura Jorge.
Já os demais autores foram identificados como sendo, um rapaz de 19 anos e outro de 20 anos, os quais já contam com passagens policiais por crimes patrimoniais.
A partir destas informações foi representado pela decretação da prisão preventiva dos autores, tendo o Poder Judiciário indeferido o pedido por entender que estes são formalmente primários, ou seja, que ainda não foram condenados pelos outros crimes que cometeram no passado, bem como pelo fato do caso não apresentar anormalidade extrema que justificasse as prisões. De modo alternativo foi determinada a monitoração eletrônica dos autores.
Foi realizado o interrogatório do autor de 20 anos, tendo confessado a prática do crime, sendo que o outro autor, embora intimado, não compareceu na unidade policial para esclarecimentos.
“Frisa-se que os cavalos subtraídos ainda não foram localizados. Assim, o Inquérito Policial foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público para adoção das medidas que entender cabíveis”, finaliza o delegado Derick Moura Jorge.
Veja o vídeo sobre o caso:
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