O julgamento de Marcos Vagner, acusado no caso do desaparecimento de Ísis Mizersk, foi suspenso nesta quinta-feira (24), frustrando a expectativa de uma conclusão. A defesa de Marcos solicitou o depoimento da sobrinha de menor, Annalise, adiando o processo por mais 30 dias. O pedido foi criticado pela família da vítima, que vê na manobra uma tentativa de ganhar tempo.
O tio de Ísis expressou sua indignação, afirmando que Annalise não está em condições emocionais de prestar depoimento. Ele também apontou a insensibilidade de Marcos, classificando-o como “psicopata”.
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Durante a audiência, a esposa de Marcos, Eliane, foi ouvida e apresentou declarações contraditórias, tentando culpar terceiros pelo desaparecimento de Ísis. No entanto, tanto o juiz quanto a promotoria não se convenceram dessa tentativa de desviar a responsabilidade.
Apesar do adiamento, o juiz determinou que Marcos continuará preso até a nova audiência, que deve ocorrer dentro de 30 dias. A decisão frustrou a família de Ísis e a comunidade de Tibagi, que esperavam respostas definitivas e justiça pelo desaparecimento da jovem.
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