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Delegado Dr. Derick Moura detalha investigações de fraudes em órgãos públicos e privados em PG

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Delegado explica investigações sobre fraude em ponto eletrônico na saúde pública e desvio de quase R$ 400 mil em posto de combustíveis em Ponta Grossa.

Dr. Derick Moura, delegado da Polícia Civil do Paraná, atuando no 2º Distrito Policial de Ponta Grossa, detalhou como funcionam as investigações de fraudes em órgãos públicos e privados, durante entrevista ao Plantão 192 – BnT.

O primeiro exemplo citado foi o caso de uma funcionária da Fundação Municipal de Saúde da Prefeitura de Ponta Grossa, que alterava o próprio ponto, recebendo horas extras de forma irregular. “Esse caso saiu um pouco da rotina, daqueles crimes habituais, por isso ele exige uma investigação diferenciada, porque são casos mais complexos que empregam fraudes orquestradas. Precisa de uma análise mais aprofundada de registros, análise contábil e financeira. Então, é um caso diferente do habitual”, disse o delegado.

O Dr. Derick também contou que, nesse caso em específico da Fundação Municipal de Saúde, a denúncia veio pela Controladoria do Município, que constatou os indícios de irregularidade e encaminhou o caso à Polícia Civil. Assim, foi possível constatar que a servidora, que era vinculada ao setor de recursos humanos, estava adulterando o seu próprio registro de frequência.

Diferente de um órgão público, o Dr. Derick também concluiu, na última semana, as investigações de um funcionário de posto de combustíveis que estava desviando dinheiro. “Neste caso do posto de combustíveis, um cliente que teria abastecido, ao olhar a nota fiscal, constatou que havia um desconto de um valor muito alto, cerca de 99%, e foi confrontar os gerentes da unidade perguntando por que haviam dado esse desconto, mas não haviam ressarcido esse dinheiro a ele. Então, a partir desse ponto, se iniciaram as investigações, revelando que o funcionário, o qual tinha a confiança dos seus chefes, estaria, em pagamentos — de preferência em dinheiro —, dando esse desconto e embolsando para si esses valores.” A prática durou cerca de um ano e o prejuízo ao proprietário do posto foi de aproximadamente R$ 400 mil.

Em pergunta sobre quanto tempo demora para uma investigação de casos como os exemplos anteriores, o delegado respondeu que há casos mais rápidos, devido ao acesso fácil a documentos, e outros que necessitam de uma investigação mais aprofundada, com pedidos a bancos.

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