Na madrugada desta segunda-feira (14), um idoso, de 74 anos, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Paula, m Ponta Grossa, apresentando saturação de 70% — um quadro considerado grave e que exige atendimento de emergência com monitoramento contínuo. No entanto, segundo relato da sobrinha do paciente, Brenda Tiene Bileski, o idoso foi colocado em uma cadeira na sala de inalação, recebeu oxigênio por máscara com fluxo de 5 litros, e seguiu sem uma definição sobre transferência para um leito.
Brenda relata que, mesmo com sinais vitais críticos no momento da chegada, não houve qualquer encaminhamento imediato para leito de observação ou monitoramento contínuo. “O paciente deu entrada de madrugada, saturando 70%, e encaminharam para a sala de inalação, colocraram máscara de oxigênio de 5 ltros e fizeram ele ficar na cadeira até agora; com os sinais vitais que ele deu entrada, o certo seria o protocolo de emergência”, desabafa.
Segundo a família, a única movimentação no caso ocorreu apenas horas depois, por volta das 15h25 desta segunda, com a informação de que o paciente será cadastrado na Central de Leitos. A demora gerou revolta e preocupação. “É desumano pacientes precisarem esperar na sala de inalação por falta de leito. Se ele não precisasse do oxigênio ainda; isto mostra que o caso era urgente sim”, reforça Brenda.
A reportagem do BnT segue apurando os detalhes do atendimento junto à Prefeitura de Ponta Grossa, com a qual fez contato via assessoria de comunicação e aguarda o retorno.