Paraná

Desmatamento ilegal leva à autuação de proprietários rurais em Ipiranga e Guamiranga

Polícia Ambiental embarga áreas e aplica R$ 49 mil em multas por destruição de vegetação nativa e dano a área de preservação permanente Boca no Trombone Polícia Ambiental embarga áreas e aplica R$ 49 mil em multas por destruição de vegetação nativa e dano a área de preservação permanente
Divulgação
Polícia Ambiental embarga áreas e aplica R$ 49 mil em multas por destruição de vegetação nativa e dano a área de preservação permanente

Durante patrulhamentos de rotina, equipes da Polícia Militar Ambiental flagraram dois casos de desmatamento ilegal em propriedades rurais nos municípios de Ipiranga e Guamiranga, nos Campos Gerais do Paraná. Ao todo, 3,93 hectares de vegetação nativa foram destruídos, incluindo área de preservação permanente e espécies ameaçadas de extinção, como a araucária. Os responsáveis foram autuados, e as áreas foram imediatamente embargadas.

O primeiro flagrante ocorreu na localidade de Poço Grande, em Ipiranga, onde a equipe constatou a destoca de 1,92 hectares de vegetação nativa, além do corte ilegal de 11 pinheiros araucária, espécie símbolo do Paraná e considerada ameaçada de extinção. O proprietário foi multado em R$ 21.500,00.

Já na segunda ocorrência, registrada na localidade de Lageadão, em Guamiranga, a Polícia Ambiental encontrou uma área de 2,01 hectares sendo destocada com o uso de trator de esteira. A intervenção atingiu inclusive áreas de preservação permanente, com cursos d’água e nascentes. Neste caso, a multa aplicada foi de R$ 27.500,00.

Os dois responsáveis responderão criminalmente por destruir vegetação nativa sem autorização dos órgãos ambientais competentes, crime previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998). As áreas foram embargadas, o que impede qualquer atividade no local até que a situação seja regularizada.

Segundo a Polícia Ambiental, essas ações fazem parte de um esforço contínuo para coibir crimes ambientais e proteger ecossistemas fragilizados, como as florestas com araucárias e áreas hídricas. “O trabalho de fiscalização visa garantir o equilíbrio ambiental e a preservação de espécies nativas. Infelizmente, ainda encontramos casos em que o uso do solo acontece sem nenhum tipo de controle, colocando em risco nascentes e a biodiversidade local”, afirmou um porta-voz da corporação.

Resumo da operação:

  • 3,93 hectares de vegetação nativa embargados

  • R$ 49.000,00 em multas aplicadas

  • Espécie ameaçada (Araucária) entre as afetadas

  • Inquéritos criminais serão abertos contra os infratores

A Polícia Ambiental reforça a importância de que qualquer intervenção em áreas rurais siga os trâmites legais, com licenciamento junto aos órgãos competentes. Denúncias de crimes ambientais podem ser feitas de forma anônima por meio dos canais oficiais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente ou diretamente à Polícia Militar Ambiental.

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