Aquele avental era ridículo. Não lembro de onde veio, sei que eu não comprei, jamais escolheria algo tão feio. Um dia, na pressa das coisas da cozinha, encontrei-o numa gaveta. Vesti. Acabou fazendo parte da rotina dos serviços da casa. Muitas vezes, avental em uso, escutei o barulho da moto, uma chegada brusca.
Era ele que vinha feliz, trazia um sorriso no rosto e palavras de afeição. Pegava na minha mão e sentava no degrau da escada. Puxava-me para junto dele, beijos, abraços, mordidas na orelha e a falta de graça do avental ia ficando de lado, o serviço na cozinha também.
Eu podia ter tirado, mas o gracejo era a surpresa do momento, o faz de conta de que não se esperava o encontro. A desculpa para os beijos furtivos era o improviso. Depois eu acabava por tirar o avental, o resto também, o improviso seguia mais além.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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