O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou na noite deste sábado (21) que as forças armadas americanas realizaram ataques aéreos contra três instalações nucleares estratégicas do Irã. Os alvos incluem Fordow — uma base subterrânea altamente fortificada —, a usina de enriquecimento de urânio de Natanz e um depósito próximo à cidade histórica de Isfahan, onde se acredita que o Irã armazena urânio enriquecido próximo ao grau de bomba.
Em publicação nas redes sociais, Trump parabenizou os militares envolvidos na operação e afirmou que os bombardeios atingiram com sucesso os objetivos estratégicos. Segundo fontes militares, as aeronaves responsáveis pelo ataque já deixaram o espaço aéreo iraniano.
Mais cedo, informações indicavam que bombardeiros furtivos B-2 Spirit haviam decolado da base de Whiteman, no Missouri, em direção ao Pacífico, com destino à ilha de Guam. Esses aviões são os únicos com capacidade para lançar as bombas penetradoras GBU-57, conhecidas como “bunker busters”, projetadas para atravessar até 90 metros de rocha — o tipo de reforço que protege Fordow.
A ação dos EUA ocorre poucos dias após Israel ter realizado ataques com armamentos de menor porte contra a instalação de Natanz, em uma ofensiva que já havia elevado a tensão na região. Com o novo bombardeio, especialistas avaliam que o programa nuclear iraniano pode ter sido severamente comprometido, a menos que o país possua instalações clandestinas não detectadas pela inteligência ocidental.
Em resposta, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã publicou em seu canal no Telegram que “Os Estados Unidos entraram na guerra”, indicando uma possível escalada no confronto direto entre as nações.
A comunidade internacional observa com preocupação os desdobramentos do ataque, temendo uma nova crise militar de grandes proporções no Oriente Médio. Até o momento, não há confirmação oficial sobre vítimas ou a extensão dos danos causados nas instalações iranianas.