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Família acusa UPA Santana de maus-tratos e negligência com paciente

Uma família está denunciando a Unidade Pronto Atendimento Santana por maus-tratos e negligência com um paciente. Segundo a família de Emerson Mariano Pereira, ele teria dado entrada na UPA Santana no dia 15 de abril devido a convulsões, e ficou lá até a noite do último sábado (22).

A família informa que Emerson ficou em uma cadeira durante o período na UPA Santana, e que teriam solicitado uma cama para ele, mas a equipe da UPA Santana não disponibilizou. A família acusa que a equipe que prestou atendimento a Emerson o discriminou pelo mesmo usar uma tornozeleira eletrônica.

Emerson teria tido uma convulsão no último sábado (22), e por estar em uma cadeira caiu no chão. Segundo a família, na queda ele sofreu um traumatismo craniano e foi transferido às pressas para o Hospital Regional. A família informou que quando chegou até o Hospital Regional, o paciente estaria em estado grave.

Além disto, a família disse que não foram comunicados pela UPA Santanta sobre a transferência de Emerson para o Hospital Regional. “Ficamos sabendo quando um dos pacientes da UPA que nos conhecia nos avisou”, informa a sobrinha de Emerson. Ela conta que apenas quando Emerson chegou no Hospital receberam a notícia por parte da UPA.

A assessoria da UPA Santana enviou uma nota para o portal Boca no Trombone sobre o caso.

Leia a nota na íntegra:

Não é verídica a informação de que o paciente sofreu uma queda na unidade, sofrendo ferimentos na cabeça. Durante o período em que permaneceu em observação na unidade, não foi registrado nenhum evento adverso com o paciente.

É infundada a alegação de que o paciente foi negligenciado por usar tornozeleira eletrônica, tanto é que as assistentes sociais da casa de apoio onde ele vive tiveram acesso à visita fora do horário, como forma de melhor acolhê-lo, tendo em vista que nenhum familiar ficou como acompanhante.

Em relação ao desconhecimento sobre a transferência do paciente para o hospital, a familiar (irmã) que o visitou algumas vezes estava ciente de que ele estava aguardando vaga para transferência, que ocorreu no sábado à tarde.

O Instituto responsável pela gestão da UPA esclarece que fomenta ações internas de humanização e repudia toda forma de discriminação. Dentro da unidade, há uma premissa de equidade no cuidado aos pacientes, independentemente de questões sociais.
Por fim, a equipe da UPA coloca-se à disposição para atender a família e esclarecer qualquer situação acerca do atendimento do paciente em questão.

A família de Emerson informa que irá entrar com um processo contra a Unidade Pronto Atendimento Santana.

Leia também: Gaeco prende última suspeita envolvida na execução de advogada em Ponta Grossa


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