Nesta quinta-feira (05) completa 31 dias do acidente entre
uma moto e a ambulância do Samu que tirou a vida de um pai, Antônio
Carlos Mazeika, e deixou uma mãe gravemente ferida, em Ponta Grossa. A
família das vítimas está indignada e segue atrás de respostas.
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O acidente aconteceu no cruzamento da Rua do Rosário com a
Rua General Carneiro, no Centro da cidade. O casal, que tem duas filhas, foi
socorrido, mas o homem acabou falecendo logo depois. A mulher ficou gravemente
ferida, passou por diversas cirurgias e segue em recuperação.
A tia da Priscila, Sirlene, conversou com o Portal BnT sobre
como foi este um mês após o acidente. “Minha indignação nestes 31 dias é que
ela nunca recebeu um telefonema, uma mensagem. Hoje estive no CimSamu, fui na
ouvidoria da Prefeitura, no RH da parte de saúde. Na parte da ouvidoria da
saúde não tinha nada, mas eu já posso entrar com um pedido.
Quanto ao CimSamu eles não foram de maneira nenhuma
imparcial, houve contradição. Pois primeiramente ela afirma que a testemunha
disse uma coisa e depois quando pergunto novamente se a mesma testemunha confirmou,
ela diz que não.
O que eu sinto hoje é indignação. O CimSamu diz que estão aguardando
um laudo pericial da polícia para dar encaminhamento. Já existe um processo,
faltava um documento.
Hoje não temos resposta de nada, se existe um processo
está bem contraditório. Só queremos as respostas que em 30 dias não tivemos.
Hoje a situação da Priscila está bem complicada, como todo
mundo consegue se imaginar, já não é fácil para ela estar passando por tudo que
está passando e ainda não tem resposta de nada. Samu, ninguém, passou uma nota,
uma mensagem, nada.
Hoje o
que ela tem é dor e sentimento de injustiça”, desabafa a familiar.
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Entramos em contato com o CimSamu o qual informou que “A investigação ocorre pela Fundação Municipal
de Saúde por ser servidor. Fizemos o envio das informações, mas não temos
acesso ao processo. Porém, ainda não se tem o laudo pericial”. Então,
questionamos a Prefeitura sobre o resultado da sindicância neste 30 dias, mas
eles disseram que deveríamos “entrar em
contato com assessoria do CIMSamu”.