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Haitiana é investigada após descartar corpo de recém-nascido no Paraná

Haitiana é investigada após descartar corpo de recém-nascido em Paraná Boca no Trombone Haitiana é investigada após descartar corpo de recém-nascido em Paraná
Ilustrativa: Freepik
Segundo relato à polícia, mulher alegou que bebê nasceu sem vida e que, no Haiti, o descarte do corpo é uma prática cultural comum.

A Polícia Civil do Paraná investiga uma mulher de 29 anos, natural do Haiti, suspeita de ter descartado o corpo de um recém-nascido no quintal de uma residência no bairro Coqueiral, em Cascavel, na região Oeste do estado. O caso foi registrado nesta segunda-feira (9) e mobilizou equipes da saúde e da segurança pública.

De acordo com informações obtidas pela equipe policial, a mulher procurou atendimento médico após passar mal, relatando que teria sofrido um aborto espontâneo. No entanto, exames realizados na unidade de saúde constataram que se tratava, na verdade, de um parto recente, e não de um aborto.

Questionada pelas autoridades, a imigrante confirmou que deu à luz um menino e afirmou que o bebê já nasceu sem vida. Diante disso, relatou ter descartado o corpo no terreno da casa onde mora. A mulher também alegou que não sabia da gestação antes de chegar ao Brasil, onde está há aproximadamente nove meses.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o corpo do recém-nascido dentro de uma sacola, já sem sinais de vida. A perícia foi chamada ao local, e o caso segue sob análise da Polícia Civil.

Durante o depoimento, uma intérprete foi necessária para auxiliar na comunicação. Segundo ela, a mulher teria mencionado que, no Haiti, é relativamente comum descartar o corpo de bebês que nascem mortos, algo que teria motivado a atitude da investigada. A fala está sendo analisada pelas autoridades, mas não isenta a conduta de possíveis responsabilidades legais no Brasil.

O corpo do bebê foi recolhido para exames no Instituto Médico Legal (IML). O inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias do parto, o tempo de gestação e as condições de saúde da mulher e do bebê, além de investigar se houve omissão de socorro, infanticídio ou outro tipo de crime.

A Polícia Civil reforça que a legislação brasileira protege a vida desde a concepção e que casos como este precisam ser apurados com rigor, especialmente quando envolvem diferenças culturais e desconhecimento das leis locais.

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Fabiano Blageski

Fabiano Blageski

Radialista em Ponta Grossa, atuou em rádios, TV e sites, com experiência no microfone e nos bastidores. Apaixonado por comunicação, entretenimento e notícias, também é promoter de eventos, assessor de imprensa, destacando-se pela versatilidade e busca constante por aprendizado.

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