Paraná

IAT devolve à natureza gato-do-mato-pequeno que ficou à deriva em rio no Litoral

gato do mato Boca no Trombone gato do mato
DIVULGAÇÃO/IAT
Um animal silvestre, carnívoro, que se alimenta de presas vivas, têm hábitos noturnos e vive em áreas de floresta densa

A lenda de que o gato tem mais de uma vida ganhou um novo capítulo, agora no Paraná. Um gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus) que sobreviveu a uma das fortes chuvas que causou enchentes no Litoral, em fevereiro, foi devolvido à natureza nesta quarta-feira (02) por técnicos do Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O animal, uma fêmea com idade de jovem para adulto, foi resgatado pela Polícia Ambiental quando estava à deriva em um dos rios que cortam a região, preso somente a um galho de árvore, no dia 15 de fevereiro. Desde então, precisou passar por uma série de exames e um longo período de tratamento para ganhar peso, internado no Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) de Curitiba. Até que veio a redenção e a volta ao habitat, em um ponto de mata fechada entre Antonina e Guaraqueçaba.

“Ela estava presa apenas a um galho, já descendo do rio. Uma história de superação que terminou com final feliz graças à agilidade da polícia no resgate e do IAT no suporte técnico e tratamento”, explica o coordenador do setor de fauna do escritório regional do IAT no Litoral, Rafael Galvão.

Leopardus guttulus ou gato-do-mato-pequeno, é uma subespécie de gato-do-mato. Um animal silvestre, carnívoro, que se alimenta de presas vivas. Têm hábitos noturnos e vive em áreas de floresta densa, como a Mata Atlântica. A espécie atualmente é ameaçada de extinção. “É ainda mais gratificante saber que pudemos ajudar a reintroduzir na natureza um animal que está na lista dos vulneráveis, uma vitória dessa gato e da nossa fauna”, diz Galvão.

DENUNCIE – Ao avistar animais fora do habitat natural, machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.

Se preferir, outra opção é ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

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