Na manhã desta sexta-feira (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrentou uma emergência médica ao relatar intensas dores abdominais. O incidente ocorreu em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, levando à sua internação imediata em uma unidade de saúde local.
Após a administração inicial de medicamentos, Bolsonaro foi transferido de ambulância até um campo de futebol nas proximidades, onde um helicóptero o levou a um hospital particular em Natal. A governadora do estado, Fátima Bezerra (PT), prestou assistência logística para facilitar a transferência.
O vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, informou via redes sociais que seu pai começou a sentir as dores desde a madrugada. A situação agravou-se durante compromissos políticos na região, onde Bolsonaro se encontrava para fortalecer a presença do Partido Liberal no Nordeste.
Conforme relatos do vereador, as dores estão ligadas às complicações decorrentes da facada sofrida por Bolsonaro em 2018. Durante o transporte para Natal, o ex-presidente permaneceu lúcido e seu estado de saúde foi considerado estável. Atualmente, ele está internado no Hospital Rio Grande.
Em declarações à imprensa, Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, confirmou que Bolsonaro recebeu medicação durante a noite devido ao desconforto abdominal.
Desde o atentado em 2018, o ex-presidente passou por cinco cirurgias abdominais significativas. Em 2019, ele precisou de uma operação para reconstruir o intestino e tratar lesões no fígado. Nos anos de 2021 e 2022, ele enfrentou intervenções para corrigir aderências intestinais e tratar uma obstrução intestinal. No ano seguinte, uma nova cirurgia foi realizada para corrigir uma hérnia de hiato.
O Partido Liberal divulgou uma nota oficial solicitando orações pela recuperação do ex-presidente e anunciou o cancelamento da agenda política programada para Bolsonaro enquanto ele se recupera. Embora esteja inelegível para as eleições presidenciais de 2026, o ex-presidente continua engajado em atividades políticas.
