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Júri Popular absolve réu acusado de homicídio em Itaiacoca

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Arquivo BnT
Para os advogados Laranjeira e Gaspareto, a decisão representa “o triunfo da verdade e da justiça”, já que, segundo eles, o réu havia sido envolvido no caso de maneira injusta

Foi concluído nesta semana o julgamento de um dos casos de homicídio mais emblemáticos registrados na região de Itaiacoca, zona rural de Ponta Grossa. O réu Jorandir Valentin de Paula, de 51 anos na época dos fatos, foi absolvido pelo Tribunal do Júri, após ser acusado de participação no assassinato de Cláudio Mazeika, morto com um disparo de arma de fogo em dezembro de 2020.

A sessão de julgamento foi conduzida no Fórum Estadual de Ponta Grossa e presidida pelo juiz Thiago Bertuol de Oliveira, com os trabalhos de acusação realizados pelo Ministério Público do Paraná. A defesa de Jorandir foi sustentada pelos advogados Willian Laranjeira e Cesar Gaspareto, que argumentaram a ausência de dolo e de envolvimento direto do réu no crime.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Jorandir teria atuado como cúmplice de Claudemar Nunes, apontado como o autor do disparo que tirou a vida da vítima. A acusação sustentava que Jorandir dirigiu o veículo utilizado para levar Claudemar até o local onde o crime foi cometido e, depois, para a fuga

E, nesse mesmo enredo, nós também já estávamos nos manifestando pela absolvição, concluindo que ele acabou sendo absolvido por 4 a 0, conforme consta da sentença.

No entanto, após a análise minuciosa das provas e dos depoimentos colhidos ao longo do processo, o Conselho de Sentença acatou a tese da defesa de que não havia elementos suficientes para comprovar a participação consciente e voluntária de Jorandir na execução do crime. O júri entendeu que ele não agiu com dolo nem teve intenção de colaborar com o homicídio, optando assim por sua absolvição.

Para os advogados Laranjeira e Gaspareto, a decisão representa “o triunfo da verdade e da justiça”, já que, segundo eles, o réu havia sido envolvido no caso de maneira injusta. “Desde o início mostramos que Jorandir não teve qualquer participação ativa no crime. Ele sequer sabia da real intenção de Claudemar naquela noite”, afirmou Laranjeira. Gaspareto complementou: “A Justiça foi feita. Jorandir é inocente e hoje teve o reconhecimento disso pela sociedade”.

Durante o julgamento, o juiz determinou ainda a destruição do objeto apreendido no caso — uma espingarda — e comunicou o arquivamento definitivo do processo em relação a Jorandir. As custas processuais ficarão a cargo do Estado.

O outro acusado, Claudemar Nunes, responde ainda por homicídio qualificado — pelo motivo fútil e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima — e por coação no curso do processo, já que teria ameaçado uma testemunha logo após o crime.

Comentários de César Gasparetto

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