Uma mãe procurou a equipe de jornalismo do Portal Boca no Trombone (BNT) para fazer um relato. Karine Alves Cordeiro, de 40 anos, necessita de atendimento urgente, pois conforme constata laudo laboratorial, ela está com um feto morto em seu útero, proveniente de sua gestação. Dada a grave situação, Karine conseguiu uma solicitação para encaminhamento para pré-natal de ‘alto risco’, veja abaixo.
Com isso, Karine buscou atendimento no Hospital Universitário Materno Infantil (Humai-UEPG) nesta segunda-feira (18), pela manhã. Em seu relato, a paciente diz que ficou mais de duas horas aguardando atendimento e que devido à demora, optou voltar para a sua casa e posteriormente retornar ao Humai. “Fiquei mais de duas horas esperando atendimento. Eu fui para minha casa trocar de roupa, tentar comer alguma coisa porque eu estava fora de casa desde cedo tentando resolver isso. Eu vi outras mães entrando no hospital com bebê no colo e ali eu vi que eu não era uma prioridade.”, afirma aflita.
Karine teme por sua vida, pois associa a demora no atendimento com um processo interno. “Quem sabe eles estão esperando um processo de abortamento com sangramento. A questão é que um sangramento, às vezes, pode começar e não cessar e ser tarde demais. Eu não quero esperar esse momento”, cita.
A equipe de jornalismo do Portal Boca no Trombone entrou em contato com o Humai para compreender como são conduzidos os encaminhamentos nesses casos e se há previsão para o atendimento de Karine e em nota, a assessoria do Humai se pronunciou, veja abaixo.
“A Universidade Estadual de Ponta Grossa, por meio do Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai), informa que a paciente foi classificada de acordo com o protocolo de Manchester e não aguardou o atendimento. Caso retorne, passará pela triagem, respeitando o mesmo procedimento padrão”.
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