A jovem conhecida como “Japinha do CV”, também chamada de Penélope ou “Musa do Crime”, voltou ao centro das atenções após novas evidências colocarem em dúvida sua suposta morte durante uma grande operação policial no Rio de Janeiro. Apesar de ter sido inicialmente apontada como uma das vítimas fatais da ação que resultou em 121 mortes, a lista oficial divulgada pela polícia não inclui mulheres entre os mortos. Todos os nomes confirmados até o momento são de homens.
Após a operação, ocorrida há nove dias, um perfil nas redes sociais com características semelhantes ao utilizado por Japinha voltou a publicar fotos e vídeos. As postagens reacenderam o debate sobre a identidade dos corpos e levantaram a possibilidade de erro na identificação.
Penélope ganhou notoriedade ao compartilhar imagens nas redes ostentando armas e drogas. Ela era considerada uma figura relevante dentro da facção Comando Vermelho, especialmente por seu conhecimento sobre rotas de fuga e mecanismos de proteção dos pontos de venda de entorpecentes. Durante os confrontos, um perfil supostamente ligado à sua família lamentou publicamente a morte da jovem.
Contudo, vídeos que circulam online mostram uma mulher parecida com Japinha, afirmando estar viva. A autenticidade das imagens está sendo questionada, e até o momento não há confirmação oficial sobre seu paradeiro. O caso se complica ainda mais com o surgimento de perfis falsos nas redes sociais usando seu nome para divulgar sites de apostas.
Em um desses vídeos, atribuídos à própria Japinha, ela afirma que possui apenas dois perfis oficiais, sem reconhecer os demais que estão em circulação.
A polícia ainda não se pronunciou oficialmente sobre as novas imagens ou a possibilidade de erro na identificação do corpo.
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