Pacientes da UPA Santana enviaram denúncias ao portal BNT para reclamar da demora no atendimento da unidade nesta quimta-feira (05).
Segundo uma paciente, que está com uma infecção no braço, a demora no atendimento chegou a ser passar de 12h. A mulher diz que o marido dela teria visto os médicos do local mexendo no celular no horário de trabalho e, após o flagra, eles finalmente foram atendidos.
Um outro paciente alega que vai há 4 dias na unidade para tentar um atendimento por conta de um nariz quebrado, mas os funcionários do local afirmam que não é possível realizá-lo, devido a falta de leitos no local, além da demora no atendimento. Veja vídeo:
Outra acusação seria de que alguns funcionários estariam em greve. Em nota enviada ao portal, a direção da UPA diz que é mentira o relato dos pacientes. Confira:
Em resposta ao Portal Boca no Trombone, a UPA Santana esclarece que é falsa a alegação de atraso e demora para atendimento médico nesta quinta-feira dia 5 de outubro. Todos os atendimentos realizados ocorreram dentro do tempo previsto nos critérios de classificação de risco e não houve interrupção do serviço por motivos salariais, uma vez que o pagamento ocorre apenas no 5º dia útil do mês, portanto, amanhã (06).
Esclarecendo a situação retratada na reportagem, o paciente LTFO, que aparece na gravação, deu entrada na unidade às 08h49 de hoje e foi atendido pela médica às 09h08, ou seja, em menos de 20 minutos. Como ele já havia sido atendido no dia anterior, mas evadiu da unidade sem aguardar a reavaliação médica, foi mantida a conduta de cadastrá-lo na Central de Leitos para transferência a um hospital. Sendo assim, o paciente estava em observação aguardando vaga externa, portanto, em processo de atendimento.
A UPA esclarece ainda que é importante compreender os tempos de atendimento na unidade, pois, de acordo com o protocolo de classificação de risco a espera pode ser de até 4 horas para o primeiro atendimento médico aos casos não graves. A permanência na unidade, contudo, pode ser superior a esse tempo, pois o paciente pode precisar realizar exames, ser medicado e permanecer em observação, isto é, período em que o paciente está em atendimento, não aguardando atendimento.
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