Construído em madeira no início da década de 70, o seminário dos padres da Sociedade dos Servos da Eucaristia está necessitando urgentemente de reforma. E, depois de três anos protelando o início das obras, uma missa campal com a participação de 300 pessoas, no último sábado, abençoou o começo dos trabalhos.
Os padres aproveitaram o dia da padroeira da congregação, Nossa Senhora do Santíssimo, 13 de maio, para pedir as graças de Deus à empreitada. Ao final da missa, houve uma procissão em volta do seminário, que começou a ser reconstruído nesta segunda-feira (15).
Além da situação física precária, o seminário carece de ser reconstruído para fazer frente ao crescimento que a congregação vem apresentando. “Este ano, estamos com oito seminaristas. Aqui, já tem (morando) dez irmãos, sendo seis padres. É uma graça de Deus esse aumento no número de vocacionados, fruto de muita oração feita pelo crescimento das vocações. E a perspectiva é de ainda mais crescimento. Temos uma parte (da casa) deteriorada, precisa reformar e ampliar para atender os que estão chegando. O projeto visa isso”, ressalta.
Atualmente, a capela tem capacidade para receber 40 pessoas. No novo projeto, serão 150. “E eventos maiores poderão ser feitos no seminário. Hoje, não temos essa condição. A missa deste sábado, por exemplo, teve de ser feita no lado de fora da casa por falta de espaço”, acrescenta.
História
A Sociedade dos Servos da Eucaristia é originária da Europa, de países como França e Itália. Os quatro primeiros sacerdotes – três italianos e um brasileiro que havia morado muito tempo na Itália – chegaram a Ponta Grossa em 1978. A congregação foi fundada em 1979.
Eles conseguiram adquirir o terreno, onde, primeiro, foi erguida uma casa com quatro cômodos e, iniciaram toda a trajetória dos Servos da Eucaristia”, relembra padre Sérgio Rocha. Hoje em dia, a casa funciona como hospedaria.
Tanto no seminário eucarístico como na Reitoria do Sagrado Coração existem cerca de 60 objetos históricos e raros, pouco conhecidos dos fiéis da Diocese. Móveis, obras de arte, cálices, o trono do Santíssimo, um sino vindo da Itália, relíquias da Santa Cruz, de São Pedro Julião, de São Pio X – de quem os primeiros padres eram primos próximos – e de outros santos.
“O trono do Santíssimo, bem conhecido na Igreja dos Polacos, é original do santuário de Caratinga. Relíquias com mais de 50 anos, que contam a história da congregação”, enfatiza padre Sérgio, que além de ecônomo geral, é formador, mestre de noviços e mestre de postulantes da congregação.
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