No dia 21 de setembro de 2025, a Escola Municipal Dr. José Pinto Rosas, no bairro Bom Sucesso, região da Chapada, em Ponta Grossa (PR), foi destruída por um forte temporal. Desde então, os alunos passaram a frequentar a Escola Frederico Degraf, medida adotada pela Secretaria Municipal de Educação para garantir a continuidade das aulas.
A transferência, porém, gerou insatisfação em parte das famílias. Pais e responsáveis relatam que os estudantes não estariam sendo bem recebidos no novo espaço, citando situações de restrição no uso de banheiros, impossibilidade de utilizar a quadra e a biblioteca, além de refeições consideradas insuficientes em alguns dias.
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De acordo com alguns relatos, crianças da José Pinto Rosas também teriam sido responsabilizadas por mudanças na rotina da escola que as recebeu, como a suspensão de atividades externas.
“Antes da destruição, não tínhamos problemas. As crianças eram bem tratadas, comiam bem, voltavam animadas. Depois que foram para a Frederico, começaram as reclamações de humilhações e restrições”, disse um dos pais.
Gestão escolar e Prefeitura contestam relatos
A gestão escolar e a Prefeitura de Ponta Grossa negam que haja qualquer diferenciação no tratamento dos estudantes. Segundo informações repassadas, os alunos estão em salas organizadas, acompanhados diariamente por pedagogas, estagiárias e monitores, tanto no transporte quanto durante o período escolar.
Quanto à alimentação, foi informado que os cardápios seguem os padrões da rede municipal e que eventuais problemas, como frutas amassadas, teriam ocorrido durante o transporte, sem prejuízo da qualidade da merenda.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) reforçou que “realizou todas as adaptações necessárias para receber os alunos da Escola José Pinto Rosas na Escola Frederico Degraf de forma segura e sem comprometer o andamento das atividades curriculares”.
A SME também negou que haja restrições ou diferenciação no acesso às estruturas. Confira a nota na íntegra:
“A Secretaria Municipal de Educação (SME) esclarece que realizou todas as adaptações necessárias para receber os alunos da Escola José Pinto Rosas na Escola Frederico Degraf de forma segura e sem comprometer o andamento das atividades curriculares para estudantes e professores de ambas as escolas. Além disso, a informação de um suposto racionamento de materiais e de restrições na utilização das estruturas por parte dos alunos da Escola José Pinto Rosas não procede; a SME não admite, em hipótese alguma, uma diferença no tratamento ou nas regras de utilização dos espaços comuns em qualquer unidade da Rede Municipal de Ensino.”
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