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Parque Vila Velha sedia treinamento de combate a incêndios florestais

O Parque Vila Velha, nos Campos Gerais, foi palco de um treinamento do Programa de Prevenção de Incêndios na Natureza (Previna), nesta terça e quarta-feira (24 e 25). O programa é desenvolvido de maneira integrada entre diversas instituições, envolvendo o Instituto Água e Terra (IAT), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil, Sanepar e Simepar.

A parceria atua na prevenção e no combate a incêndios florestais nas Unidades de Conservação do Paraná, garantindo a preservação dos patrimônios ambientais do Estado. O treinamento desta semana envolveu cerca de 50 pessoas do Batalhão de Operações da Polícia Militar (BPMOA), contando com a participação de profissionais do Corpo de Bombeiros.
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Eles desenvolvem, na prática, situações que podem ser encontradas em casos de incêndios florestais nas Unidades de Conservação. “Os incêndios florestais podem causar danos ambientais irreparáveis, como a redução da biodiversidade, o desequilíbrio da fauna e a redução da proteção das nascentes de águas”, explica o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e Turismo do Estado (Sedest), Everton Souza.

De acordo com o comandante de aeronaves e oficial de comunicação do BPMOA, tenente Maikon Venâncio Correa, o treinamento acontece todo ano, entre os meses de março e junho, pois a partir de julho aumenta a possibilidade de incêndios florestais. “A temporada de incêndios começa no decorrer do mês de junho e julho e segue durante o inverno. Isso porque a vegetação do local começa a ficar seca com as temperaturas mais baixas e, consequentemente, mais suscetível ao fogo”, afirma.

Ainda segundo ele, esta foi a primeira vez que o treinamento envolveu um drone adquirido dentro do Previna. “Ele tem a capacidade de apoiar o planejamento no atendimento às ocorrências. Com o equipamento, dá para fazer o mapeamento de possíveis focos de incêndio em locais de difícil acesso, pois ele possui câmera de alta resolução que permite uma visualização de um raio de até 2 quilômetros de distância”, completa o comandante.

Em 2021 foram investidos R$ 80 mil em equipamentos de proteção e combate ao fogo. Dentre eles, são luvas, motosserras, sopradores costais, lances de mangueiras, abafadores de incêndio, ferramentas combinadas, machado pulaski, ferramentas combinadas Mc Leod e mochilas flexíveis anti-incêndio.

CAUSAS – Os incêndios florestais durante o inverno são influenciados pela baixa umidade, a característica da vegetação, a incidência de ventos e a ação externa, como queima controlada e limpeza de terreno.

Segundo o diretor de Políticas Ambientais da Sedest e do Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto, a população tem um papel fundamental na prevenção de incêndios florestais.

“É importante não jogar lixo ou bitucas de cigarro na rua ou terrenos baldios, não soltar balões, não fazer a limpeza de seu terreno utilizando o fogo, e não fazer fogueiras em florestas ou plantações”, destaca. Ele orienta, ainda, que para acionar socorro nestes casos é só ligar para os telefones 193 ou 199. Já para denunciar crimes contra o patrimônio natural, basta acionar o número 181.


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