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Pequenos negócios somam 79% dos empregos gerados no Paraná, em setembro

Levantamento com base no Caged indica, ainda, que o segmento de serviços foi o que mais registrou contratações, gerando 4.033 postos de trabalho.

O saldo de empregos gerados por micro e pequenas empresas (MPE) segue positivo no Paraná.

É o que indica levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta semana. No mês de setembro, foram abertos 9.046 postos de emprego, sendo que 79% (8.822) destes são advindos de MPE. O levantamento indica também que, entre janeiro e setembro, as MPE paranaenses já geraram 77.051 postos de trabalho, o que representa cerca de 77% do total (100.283 postos, entre MPE, MGE e administração pública).

No Paraná, durante o mês de setembro, as micro e pequenas empresas do segmento de Serviços se mantiveram na liderança, e geraram 4.033 postos de trabalho. No acumulado entre janeiro e setembro, o setor gerou 37.986 empregos. Na sequência, aparecem os segmentos do Comércio (2.147) e da Construção Civil (1.513).

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As principais atividades econômicas, de acordo com a Classificação Nacional por Atividades Econômicas (CNAE), que mais contribuíram para a geração de empregos, entre as MPE, no mês de setembro foram: Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (635 empregos gerados); e construção de edifícios (629).

Em números gerais, o resultado apresentado pelas MPE em setembro foi o quarto melhor do ano, ficando atrás de fevereiro (12.210), abril (10.619) e agosto (9.454).

O gerente da Unidade de Ambiente de Negócios do Sebrae/PR, Luiz Marcelo Padilha, acredita que esses números demonstram, também, o desenvolvimento do Paraná.

“Os dados mostram o quanto o Paraná está se desenvolvendo economicamente, já que o crescimento empresarial tem sido positivo. Vemos que o número de empresas cresce de forma significativa, acompanhando um fenômeno de autoemprego”, explica.

Ainda de acordo com ele, o resultado de setembro (e de 2023, como um todo), é fruto de várias ações, dentre elas, a desburocratização e a simplificação, que avançam em todo o Estado.

“Existe muito esforço para a criação de políticas públicas que simplificam o processo de abertura de empresas e autorização de funcionamento empresarial, a exemplo da nova definição de atividades de baixo risco no Estado, facilitando a vida do empresário. Da mesma forma, também temos ações que incentivam a inovação, a criação de novos negócios e o aproveitamento de novos nichos. Tudo isso traz oportunidades e possibilidades de gerar emprego e renda”, completa.

Performance nacional

No Brasil, foram 211,7 mil novas contratações em setembro, sendo que 69,5% do total (pouco mais de 147 mil) foram geradas por MPE. No acumulado do ano, o País contabiliza 1,5 milhão de novos empregos. Desse universo, as MPE contribuíram com o saldo de 1,1 milhão de carteiras assinadas, o que representa 71% do total. Por sua vez, as médias e grandes empresas (MGE) foram responsáveis por 307,9 mil empregos, 19,2%.

O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, ressalta que os números positivos refletem a retomada da prosperidade do país.

“A geração de empregos garante que o Brasil se torne novamente o país da empregabilidade, permitindo que o brasileiro volte a consumir e gerar renda. A economia do país se fortalece com um PIB de 3,1%, superávit na balança comercial, além de uma inflação controlada. O empreendedorismo é um dos caminhos para o país resgatar a dignidade e a inclusão social”, finaliza.


Das assessorias

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