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PGR pede prisão de Carla Zambelli após deputada sair do Brasil

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Lula Marques/ Agência Brasil
Zambelli diz que saiu do Brasil por conta de um tratamento médico e informou que permanecerá na Europa devido à sua cidadania europeia.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) protocolou um pedido de prisão preventiva contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que recentemente declarou ter deixado o Brasil. O pedido foi formalizado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Carla Zambelli, que já enfrenta uma condenação de 10 anos de reclusão e a perda do mandato, anunciou sua saída do país em uma transmissão ao vivo na plataforma YouTube, afirmando que sua decisão foi motivada por questões médicas. A sentença do STF sobre sua condenação foi proferida após investigações que apuraram seu envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Informo que estou fora do Brasil. Já faz alguns dias. Inicialmente, vim em busca de tratamento médico, que já realizava anteriormente aqui [sem especificar o local]. Pretendo solicitar meu afastamento do cargo”, disse Zambelli.

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No portal da Câmara dos Deputados, a parlamentar ainda é listada como membro ativo.

Zambelli informou que permanecerá na Europa devido à sua cidadania europeia e que planeja “denunciar a ditadura” que, segundo ela, prevalece no Brasil. “Estou tranquila quanto a isso. Quero deixar claro que não estou abandonando o país. Minha intenção é resistir e retomar minha essência, livre das amarras impostas por esta suposta ditadura”, enfatizou.

A parlamentar também expressou sua intenção de levar sua mensagem a diferentes países europeus, afirmando: “Denunciarei em todas as Cortes europeias onde tivermos voz”.

Invasão do CNJ

A mais recente condenação de Carla Zambelli ocorreu por unanimidade na Primeira Turma do STF e diz respeito à invasão dos sistemas do CNJ em janeiro de 2023. De acordo com a denúncia apresentada pela PGR, Zambelli teria sido a mentora da ação que resultou na emissão de um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes.

A Polícia Federal revelou que o hacker Walter Delgatti Neto confessou ter atuado sob as instruções da deputada, recebendo um texto elaborado por Zambelli para inserir no sistema e pagamentos totais superiores a R$ 13,5 mil. O hacker teria utilizado credenciais falsas para acessar os bancos de dados do Judiciário Federal.

A sentença estipula também a perda definitiva do mandato após o esgotamento dos recursos legais disponíveis.

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