Paraná

PR lidera crescimento da atividade econômica do Brasil no 1º trimestre

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AEN
O Paraná teve o maior aumento da atividade econômica entre estados no Brasil no primeiro semestre, com 8,5%. O resultado é duas vezes superior à média nacional no período, que foi de 3,7%

O Paraná teve o maior aumento da atividade econômica entre estados no Brasil no primeiro semestre, com 8,5%. O resultado é duas vezes superior à média nacional no período, que foi de 3,7%. Os dados são do Banco Central e foram compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O comparativo é com o mesmo período do ano passado.

Depois do Paraná estão Santa Catarina (7,6%), Goiás (6,4%) e Bahia (5%) no IBCR (Índice de Atividade Econômica Regional) no 1º trimestre deste ano. O Banco Central pesquisa treze Unidades da Federação. A única variação negativa foi em Pernambuco, com -2%.

“Passamos recentemente a ser a quarta maior economia do Brasil, pela primeira vez com Capag A+ do Tesouro Nacional, e concluímos em 2024 o maior volume total de investimentos da história. O Paraná está em um bom momento econômico fruto de uma política de equilíbrio das contas públicas e parceria com o setor produtivo”, afirma o governador Ratinho Junior.

Especificamente em março de 2025, o crescimento do Estado do Paraná atingiu 12,7%, sendo, novamente, o melhor resultado do Brasil. Santa Catarina, Goiás e Bahia (2º, 3º e 4º colocados, respectivamente), cresceram 8,1%, 7,9% e 6,8%. O Brasil avançou 3,5%.

Em março, o Paraná já tinha registrado um aumento de 15,1% no volume de produção industrial em comparação com o mesmo mês de 2024, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho foi o maior entre os estados e ficou muito acima da média nacional, que teve crescimento de 3,1% no mesmo período.

Segundo Ulisses Maia, secretário do Planejamento do Estado, os recentes resultados econômicos são fruto das corretas políticas de desenvolvimento implementadas pelo Governo nos últimos anos. “O Executivo Estadual vem apoiando fortemente o setor produtivo, uma vez que não há dúvida quanto à importância da iniciativa privada na geração de retornos econômicos e também sociais, como é o caso da criação de empregos”, destaca.

Ele também lembrou que no primeiro trimestre do ano os setores de comércio e serviços tiveram grandes expansões. Entre janeiro e março de 2025, as vendas do comércio cresceram 3,9% na comparação com o mesmo período de 2024, enquanto as receitas nominais aumentaram 8,3%. Em relação aos serviços, no acumulado do ano até março o crescimento do Paraná foi de 1,2%.

“Verificamos um bom desempenho de praticamente todas as atividades econômicas, o que influenciará positivamente o PIB paranaense”, afirma o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

O Índice de Atividade Econômica Regional é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para medir o ritmo da economia e antecipa tendências do Produto Interno Bruto (PIB) antes da divulgação oficial do IBGE.

EMPREGO EM ALTA

O mercado de trabalho também está aquecido. Quase 80 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas no Paraná entre janeiro e abril de 2025, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado foi puxado pelo maior saldo para um mês de abril na série histórica do novo Caged, desde 2020, o que coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos formais do Brasil neste ano até o momento.

Confira a variação do Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central (em relação ao mesmo período do ano anterior):

Variação em março de 2025:

Paraná: 12,7%

Santa Catarina: 8,1%

Goiás: 7,9%

Bahia: 6,8%

Pará: 5,6%

Brasil: 3,5%

São Paulo: 3,3%

Minas Gerais: 3,3%

Ceará: 2,5%

Amazonas: 2,4%

Espírito Santo: 2,2%

Rio de Janeiro: 2,1%

Rio Grande do Sul: -2,7%

Pernambuco: -3,3%

Variação no 1º trimestre de 2025:

Paraná: 8,5%

Santa Catarina: 7,6%

Goiás: 6,4%

Bahia: 5%

Pará: 4,3%

Brasil: 3,7%

São Paulo: 3,3%

Ceará: 2,9%

Minas Gerais: 2,8%

Espírito Santo: 0,8%

Amazonas: 0,7%

Rio de Janeiro: 0,5%

Rio Grande do Sul: 0%

Pernambuco: -2%

Fonte: Banco Central

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