Economia

Preço da carne bovina sobe 5,6% em outubro no país

WhatsApp Image 2024-11-29 at 10.46.22
Crédito: Agência Brasil
Novo levantamento da Neogrid aponta elevação no preço da proteína devido às mudanças do clima, ao menor número de animais para abate e a uma preferência por exportações com a alta do dólar

O consumidor brasileiro precisou desembolsar mais para adquirir ovos e carne bovina e suína em outubro, conforme aponta o novo levantamento Variações de Preços: Brasil & Regiões, da Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo. No período, o preço médio do ovo registrou alta de 7,7%, saltando de R$ 0,77 em setembro para R$ 0,83. Já a carne bovina teve incremento de 5,6% (de R$ 33,38 para R$ 35,24), enquanto a proteína suína subiu 5,3% (R$ 16,61 para R$ 17,49).

O preço da carne bovina tem registrado uma elevação significativa nos últimos três meses. Em agosto, quando o valor médio por quilo era de R$ 31,51, o ciclo pecuário atravessava um período de baixa, com um grande volume de bovinos disponíveis para abate. Durante o terceiro trimestre de 2024, por exemplo, foram abatidas 10,33 milhões de cabeças de gado, segundo a Pesquisa Trimestral da Pecuária do IBGE. Atualmente, o cenário se inverteu: com o envio de fêmeas para o abate, o número de nascimentos de bezerros diminuiu, o que tem levado à redução da oferta de carne bovina.

“Esse aumento também pode ser explicado pela seca histórica severa que atingiu o Brasil, combinada com as queimadas. Os produtores viram uma redução na produção de pasto, o principal alimento do gado, o que levou muitos pecuaristas a recorrerem ao confinamento, uma prática mais cara”, explica Anna Fercher, head de Customer Success e Insights da Neogrid. “Outro fator que contribui para o aumento do preço da carne bovina é a forte demanda externa. O aquecimento das exportações reduz a quantidade de carne disponível no mercado interno, pressionando os preços para cima.”

Produtos como o óleo e o frango também registraram elevações no preço de 4,7% e 3,3%, respectivamente. Em contrapartida, as categorias que apresentaram as maiores quedas no valor médio entre setembro e outubro foram legumes (-6,6%), farinha de mandioca (-3,7%), creme dental (-2,3%), leite em pó (-1,6%) e leite UHT (-1,4%).

Maiores elevações no Brasil em 2024

No acumulado do ano até outubro, o café, tanto em pó quanto em grãos, foi o líder em aumento de preços em todo o país. O produto teve alta de 36,3%, passando de R$ 36,89 em dezembro de 2023 para R$ 50,30 no último monitoramento. Em segundo lugar, aparece o leite UHT (25,0%), seguido por ovos (19,7%), refrigerantes (17,5%) e queijos (17,0%).

Variações de preços em outubro no Sul

Na região sul, as maiores variações de alta ocorreram nas seguintes categorias: ovos (6,0%); feijão (3,7%); óleo (3,1%); carne suína (2,3%) e queijos (1,0%). Já as principais quedas se concentraram nestas categorias: carne bovina (-4,6%); farinha de mandioca (-4,5%); legumes (-4,1%); pão (-3,5%) e arroz (-3,0%).

As informações são da assessoria de imprensa.
Leia também: Primeira parcela do décimo terceiro deve ser depositada até esta sexta.

Das assessorias

Das assessorias

Textos produzidos pelas assessorias de imprensa. Sejam dos órgãos públicos, de empresas da iniciativa privada ou de organizações do terceiro setor.

BNT Vídeos

Quer receber as Newsletter BnT?

Cadastre-se e receba, um email exclusivo com as principais noticias produzidas pela equipe do Portal Boca no Trombone

Web Stories

Chuva alaga ruas do Condomínio Real Fusca pega fogo em PG Confira os bairros mais atingidos pela chuva em PG ESPORTE EMOÇÃO COM ÁLVARO GÓES Adolescente atropelado Relembre o Bosque de Luz de Ponta Grossa PM ganha as ruas com Ações de Reforço