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Prefeitura de PG alega desconhecer asilo clandestino fechado pela PM por maus-tratos

Todos foram encaminhados para a Casa da Acolhida até que seus familiares sejam contatados para providências adequadas. FASPG desconhece funcionamento do asilo

Neste domingo (14), a Polícia Militar desencadeou uma operação contra um asilo clandestino na região de Uvaranas, em Ponta Grossa. A ação ocorreu após denúncias de irregularidades e maus-tratos, resultando na descoberta de uma residência na Rua Luiz de Camões, utilizada como asilo de forma ilegal.

A denúncia inicial foi apresentada depois que uma idosa conseguiu fugir do local, alegando ter sido vítima de agressões. Dentro da casa, foram encontrados nove idosos vivendo em condições precárias, sujeitos a negligência quanto à medicação, alimentação e cuidados básicos por parte dos responsáveis pelo asilo irregular. Dois indivíduos foram detidos no local.

Relembre: GRAVE: Asilo clandestino é fechado pela PM em Ponta Grossa

Três idosas em estado vulnerável foram imediatamente encaminhadas para instituições hospitalares em Ponta Grossa, com a Assistência Social municipal e o SAMU fornecendo apoio no local.

O que há de novo

Em contato com o município, o portal Boca no Trombone buscou informações sobre a responsabilidade pela fiscalização desses locais e o posicionamento da Assistência Social sobre o caso.

Em resposta, a Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa revelou que a equipe de Abordagem Social acompanhou a operação e constatou que os idosos eram originários do município de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Todos foram encaminhados para a Casa da Acolhida até que seus familiares sejam contatados para providências adequadas. O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do município de Colombo também será acionado.

Ainda de acordo com a FASPG, a instituição não estava cadastrada no Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, e a prefeitura afirmou não ter conhecimento de seu funcionamento.

Relato anônimo

Em um relato anônimo recebido pela redação do portal BNT, uma pessoa afirmou: “Tudo que sei é que ela se aproveita de pessoas humildes que não têm trabalho físico e explora todos os funcionários, não paga direito, e além disso, as funcionárias não sabem que o asilo é clandestino, mas ela tem uma lábia muito boa.”, se referindo à uma das pessoas que gerenciava o asilo clandestino.


Lucas Portela

Lucas Portela

Lucas é jornalista formado em Bacharel pelo Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal) de Ponta Grossa.

Graduado desde 2021, possui experiência com redação em portais de notícia, trabalhou nos bastidores de uma emissora de TV local, se aventurou como produtor audiovisual em uma agência de publicidade, já estagiou como assessor de imprensa na Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa e atualmente exerce o cargo de jornalista redator no portal Boca no Trombone.

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