Um relacionamento de 23 anos, repleto de brigas na justiça, momentos
de comemoração, de entendimento e também de desavenças está chegando ao fim. O
contrato de concessão de rodovias firmado pelo Governo do Estado do Paraná e as
concessionárias de rodovias do Anel de Integração se encerra no próxima 27 de novembro.
Enquanto alguns personagens comemoram a data como se fosse
um livramento, outros já começam a colocar na ponta do lápis os prejuízos da separação.
Talvez pouca gente saiba, na prática, que mais de 10 mil pessoas, com contratos
diretos, vão ficar sem emprego. Ou talvez, até mesmo algumas lideranças
políticas não tenham feito a conta de que, de um mês para o outro, vão deixar
de receber repasses milionários, hoje pagos por conta do Imposto sobre Serviço
de Qualquer Natureza, o ISSQn, pago pelas concessionárias de pedágios.
Dinheiro que entra, e não vai mais entregar, nos cofres dos
municípios. Recursos que atualmente são utilizados, por exemplo, para pagar o
transporte escolar.
Para os usuários das rodovias, a separação vai ficar evidente com o fim da prestação do serviço de atendimento médico e resgate de emergência nas rodovias.
Campos Gerais
No maior entroncamento rodoferroviário do Brasil, os Campos
Gerais, quem mais deve sentir o impacto da separação entre o Governo do Estado
e as concessionárias serão os municípios cortados pelas rodovias administradas
pela CCR Rodonorte.
A empresa já iniciou o chamado processo de desmobilização. Já
estão sendo retiradas as marcas que representam a empresa ao longo do trecho.
A
presidente da concessionária, Thais Borges, conversou com exclusividade com o
Portal BnT Online e conta como está sendo esse processo de mudança e fala sobre
os próximos passos a serem dados até o dia final da separação.
Confira!
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