No dia 31 de julho veio à tona a denúncia do caso de agressão física e psicológica de uma professora do município de Ponta Grossa contra, pelo menos, 14 crianças. O caso foi levado a polícia e iniciadas as investigações, onde nesta sexta-feira (23) foi comunicado a instauração de termo circunstanciado por maus tratos.
A advogada nomeada pela professora, Aline Staut Carneiro, conversou com a reportagem e conta que o desfecho já “era esperado pela defesa ao término da investigação conduzida pelo Nutria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes de Ponta Grossa)”.
“A inocência da professora foi comprovada de maneira definitiva, não foram encontrados indícios que corroborassem a existência dos supostos crimes, o que resultou na não instauração de um inquérito policial”, explicou a advogada.
O caso foi recebido pela Secretaria de Educação de Ponta Grossa, a qual abril um processo de sindicância para que a questão seja devidamente esclarecida. “Estamos aguardando o encerramento do procedimento administrativo disciplinar. Do qual, também temos plena convicção do que será arquivado, dada a ausência de provas que sustentem as acusações. A professora, portanto, permanece exercendo as suas atividades normalmente”, finalizou a defesa.
As agressões foram denunciadas no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes de Ponta Grossa (NUCRIA), com o registro de boletim de ocorrência. Entramos em contato com a delegada Ana Paula Carvalho, responsável pelo NUCRIA, para obter mais detalhes sobre o encaminhamento do caso. A delegada informou que “foi lavrado um Termo Circunstanciado pela prática de maus tratos”.
Confira a fala da advogada de defesa da professora, Aline Staut Carneiro: