Ponta Grossa

Projeto proporciona domingo de reflexão e risadas e no Teatro Marista

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O espetáculo teatral “O Expresso Azul: entre encontros e despedidas” traz alegria para PG
Apresentações de “O Expresso Azul: entre encontros e despedidas” encantam público, que compareceu em bom número

Aconteceram no último domingo (17), às 16h e às 19h, as apresentações do espetáculo teatral “O Expresso Azul: entre encontros e despedidas”, realizado pelo grupo do Projeto Santa Arte, integrado por pacientes em tratamento na Santa Casa de Ponta Grossa, seus familiares e profissionais de saúde do hospital.

Fruto de uma iniciativa da ABC Projetos Culturais em parceria com a Santa Casa, a peça foi dirigida por Bruno Madalozo, dos Doutores Palhaços – SOS Alegria, com roteiro de Micheli Vaz e Raul Figueiredo, que também foi o encarregado pela direção artística.

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Crédito Divulgação

 

Com entrada gratuita e o incentivo a doar um produto de higiene, as apresentações combinadas levaram aproximadamente 600 pessoas à sala principal do Teatro Marista, a maior de Ponta Grossa. A primeira sessão contou com audiodescrição e intérprete de Libras.

“O pessoal da ABC Projetos nos direcionou e entrou de cabeça nessa com a gente, e os Doutores Palhaços tiveram a maior paciência com todos, trazendo todo o conhecimento e preparando o elenco para estabelecer essa conexão incrível com o público”, elogia Vinicius Vieira, assessor da Santa Casa e integrante do grupo.

“Além de emocionar e reunir um grande público, o espetáculo nos revelou algo muito importante: o projeto Santa Arte está cumprindo seu papel na busca de ressignificar o ambiente hospitalar através da arte, que se mostra como valioso elemento terapêutico”, complementa Alessandra Bucholdz, diretora-geral do projeto.

Espetáculo conceitualiza o processo de cura

A peça representa o trem do “expresso azul” como uma analogia às idas e vindas que acontecem todos os dias em ambientes hospitalares da vida real, e os laços que surgem e são fortalecidos nesse período. Histórias diferentes ocorrem em paralelo, intercaladas por outras cenas, culminando em um número musical reunindo todo o elenco.

As narrativas terminam com valiosas lições: duas senhoras em tratamento oncológico demonstram perspectivas completamente diferentes quanto ao cotidiano dentro do hospital, mas aprendem a enxergar o mundo uma pelos olhos da outra, e uma mãe percebe seu descaso com as necessidades especiais do filho quando o profissional de saúde faz coro aos relatos que o professor da criança vinha relatando há muito tempo.

Médicos e enfermeiras também lidam com diversas situações cômicas, como um casal em que a mulher está entrando em trabalho de parto enquanto o marido é quem mais se desespera, e um pai que busca socorro médico para o filho enquanto está embriagado e é “tratado” por um segurança que lhe oferece café e piadas de gosto duvidoso.

“A ideia desse roteiro era olhar para a saúde e para a cura, e mostrar o quanto a arte tem uma participação fundamental no processo de tratamento”, explica a co-roteirista Micheli Vaz. “A cura não é a ausência de doença; ela é o cuidado, é a nossa vida se manifestando e acontecendo todos os dias, como aconteceu no palco do Marista”, conclui.

As apresentações foram ovacionadas pelo público. “A ideia de reunir pacientes e funcionários para interpretarem, com tanta sensibilidade, suas próprias condições e situações de vida foi comovente e inspiradora”, diz o espectador André Victor Bassani. “Foi uma abordagem criativa e humana, que provoca em nós a importância de valorizar cada momento e de aprender a viver intensamente o agora, independentemente dos desafios”, opina a espectadora Bruna Ukrainski.

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Crédito Divulgação

“No palco, alguns dos integrantes encenaram sua própria história – várias e várias vezes nos ensaios, culminando no espetáculo. Foi uma entrega muito digna deles, e também muito divertida”, afirma Bruno Madalozo, diretor de produção do espetáculo. “Se o público se divertiu, se emocionou e se identificou, e se os alunos ficaram felizes fazendo a peça, tudo valeu a pena”, complementa.

O Projeto Santa Arte, aprovado na Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o patrocínio das empresas Postos Mahle, Grupo Fancar, Morro Chato Agropecuária, Supermercado Rickli e Colégio Sepam; conta, também, com o apoio do Colégio Marista Pio XII, do Premium Vila Velha Hotel e da ONG Doutores Palhaços – SOS Alegria. A próxima peça teatral do grupo deve começar a ser ensaiada em fevereiro do próximo ano, com apresentações em abril.

Direção Geral – Projeto Santa Arte: Alessandra Bucholdz/ ABC Projetos Culturais

Direção de Produção – “O Expresso Azul”: Bruno Madalozo

Roteiro: Micheli Vaz e Raul Figueiredo
Direção Artística: Raul Figueiredo

As informações são da assessoria de imprensa.
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