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Ponta Grossa

Psicóloga fala ao BnT News sobre autismo e inclusão: “Informação é essencial”

Questionada sobre o estereótipo de que autistas não gostam de toque ou afeto, Seglinde enfatizou que cada caso é único

Na manhã desta quinta-feira (03), a psicóloga Seglinde Salvan concedeu entrevista exclusiva ao BnT News, abordando questões fundamentais sobre o autismo, suas características e os desafios enfrentados pelas famílias, escolas e pela sociedade na inclusão de pessoas dentro do espectro autista.

Seglinde destacou que é possível detectar sinais de autismo já a partir de um ano e meio de idade, sendo a falta de comunicação um dos primeiros indícios observados pelos pais. “Muitas crianças autistas apresentam dificuldades na comunicação verbal e não verbal, não imitam comportamentos e possuem uma reciprocidade social reduzida. Isso faz com que muitas pessoas acreditem que o autista vive ‘no seu próprio mundo’, especialmente quando não há estímulo ou intervenção precoce”, explicou.

O mito da falta de afeto e a inclusão escolar

Questionada sobre o estereótipo de que autistas não gostam de toque ou afeto, Seglinde enfatizou que cada caso é único. “O autismo é um espectro. Existem aqueles que não gostam de abraços ou contato físico, enquanto outros não têm essa dificuldade. É um erro generalizar”, afirmou.

Sobre a inclusão escolar, a psicóloga reconheceu avanços, mas ressaltou que ainda há desafios. “Antes, crianças autistas eram muitas vezes excluídas da sociedade por falta de diagnóstico e informação. Hoje, as escolas estão mais preparadas e atentas a comportamentos diferentes. A inclusão é essencial porque a criança precisa da interação social, mesmo que não acompanhe o ritmo acadêmico dos demais”, ressaltou.

Mercado de trabalho e desenvolvimento

A especialista também abordou o futuro dos autistas no mercado de trabalho. “O autista pode, sim, trabalhar, desde que tenha suporte adequado e esteja em um ambiente compatível com suas habilidades e necessidades. Tudo depende do grau de prejuízo na autonomia e na comunicação”, explicou. Ela destacou que, atualmente, muitas empresas já adotam programas de inclusão, possibilitando a inserção dessas pessoas no mercado.

“Autismo não tem cura, mas tem tratamento”

Ao ser questionada sobre a possibilidade de cura, Seglinde foi categórica: “Autismo não é uma doença, então não se fala em cura, mas sim em estímulo, desenvolvimento e qualidade de vida. Com o tratamento adequado, muitos autistas conseguem desenvolver habilidades essenciais para sua autonomia”.

O papel da família e da sociedade

A psicóloga ressaltou que a aceitação e o preparo da família são fundamentais para garantir o bem-estar da criança. “Nenhuma família está totalmente preparada para receber um diagnóstico de autismo. O primeiro impacto é difícil, mas a palavra-chave para lidar com essa realidade é informação. Pais, irmãos e educadores precisam buscar conhecimento para oferecer um ambiente saudável e acolhedor”, afirmou.

Finalizando a entrevista, Seglinde fez um apelo para que o tema continue sendo debatido. “O autismo precisa ser cada vez mais falado para que possamos construir uma sociedade mais inclusiva e consciente. A informação é o primeiro passo para o respeito e a compreensão”, concluiu.

Assista à entrevista

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